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Que segurança?

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arrastãoTratando da Copa do Mundo, a Presidente Dilma Rousseff afirmou que “o Brasil está preparado para garantir a segurança dos seus cidadãos e dos visitantes”. Será? Em 30 de março de 2013 uma turista americana foi estuprada no Rio de Janeiro. Além disso, a taxa de homicídios do Brasil é de 25,8% a cada cem mil habitantes. Para dar uma dimensão da situação, cumpre destacar que: nos EUA a taxa é de 4,7%; e, na Suíça, míseros 0,6%. Não fosse só isso, passamos por diversos arrastões recentemente dentre outras demonstrações de barbárie.

Soube, por um colega de trabalho, que houve um arrastão em frente ao Forte de Copacabana. A situação foi dantesca. Pais e mães desesperados para proteger seus filhos, turistas sendo “depenados” e a polícia – pobre polícia – não podia fazer nada. Aliás, policial, nos dias de hoje, se tornou refém dos belos e ruidosos defensores dos direitos humanos. Veja-se bem, não estou defendendo qualquer comportamento inapropriado de alguns policiais. Mas, não há como negar que eles estão “de mãos atadas”.

A situação é tão desesperadora que estamos presenciando a volta dos justiceiros. Como o estado não cumpre um de seus papéis fundamentais, os cidadãos passam a agir por conta própria, mesmo absolutamente desarmados. Sem defender a situação ocorrida no bairro do Flamengo – quando um suposto meliante foi preso a um poste com uma trava de bicicleta – esse fato demonstra a absoluta falta de confiança da população no poder público para a garantia da segurança.

Para completar, recentemente, um grupo de pessoas enfrentou o pânico diante de um tiroteio corrido na madrugada do dia 16 de fevereiro no bairro de São Conrado. Afinal de contas, que segurança é essa que os brasileiros e turistas terão na Copa do Mundo? Será que o Governo adotará o esquema da ECO-92, colocando o exército e seus tanques nas ruas? Será que, nos dias de hoje, isso vai “pegar bem” para a imprensa mundial?

Na minha modesta opinião, ninguém estará seguro, a infraestrutura não vai funcionar, corremos um grave risco de apagão e por aí vai… Resumindo, será o “o mico do século”. É extremamente corriqueiro, em nosso país, que os governos façam afirmações contrastantes com a realidade nítida que entra pelos olhos de todos. Como diz a expressão popular, “o pior cego é aquele que enxerga e não quer ver”; e, acrescento, o pior povo é o que não checa a origem das afirmações, aceitando tudo candidamente.

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Leonardo Correa

Leonardo Correa

Advogado e LLM pela University of Pennsylvania, articulista no Instituto Liberal.

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