Sobre “Os donos de Porto Alegre”

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Há um “estudo” intitulado “Os donos de Porto Alegre” que é, ao mesmo tempo, motivo de orgulho e de vergonha. Orgulho para quem nele foi citado, vergonha para quem o produziu.

O “trabalho” traça as relações entre diferentes entidades das quais participam, entre outras pessoas, líderes empresariais, comunitários e políticos que têm em comum duas coisas: a convicção de que liberdade é essencial ao ser humano e que fomentar o florescimento individual num ambiente de liberdade leva à prosperidade social.

O “estudo” é detalhado, analisa as relações sociais entre as pessoas nele mencionadas e conclui que elas formam redes onde interagem entre si. O óbvio do óbvio. Para quem foi citado como fazendo parte de uma ou mais dessas redes, só resta sentir orgulho. A vergonha fica reservada a quem produziu o “ensaio” acadêmico, que seria imprestável se não servisse de exemplo para mostrar o que fazem com o dinheiro dos impostos pagos em volumes escorchantes pelos retratados no “estudo”.

Foi assinado por um professor de Sociologia da UFRGS, que custa cerca de R$ 260.000,00 por ano aos cofres públicos, e chama a atenção não tanto pela “riqueza” dos dados, mas sim pela pobreza da interpretação que o autor dá a eles.

Saudosista dos tempos em que o PT governava Porto Alegre e promovia a agenda socialista que destruiu a cidade como se esta tivesse ficado inundada por 16 anos, acha que a ajuda voluntária que está sendo feita por grupos empresariais organizados em entidades associativas, que nada têm a ver com luta de classes ou ações corporativas, é uma tentativa de tomar a cidade de assalto. Não. Quem assalta os porto-alegrenses é a casta parasitária, da qual o tal professor, mestre e doutor em Sociologia faz parte, e que vive de impostos, porque não produz absolutamente nada.

É vergonhoso e triste ver o dinheiro que vai para o ralo do MEC deixar de ser investido por quem paga imposto para acabar sendo desperdiçado em trabalhos inúteis como esse, que servem apenas para o autor passar o tempo motivado pelo ódio e a inveja nutridos pela ideologia que professa.

Esse é o tipo de intelectual que quer manter Porto Alegre como a Havana do Sul, a capital da vanguarda do atraso. Porto Alegre conseguiu se livrar da organização criminosa especializada em corrupção, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Muito mais ainda precisa ser feito para libertar o povo, que cria, trabalha e produz, dos vampiros que sugam nosso sangue. É isso que é o tal “estudo”: o mapa dos que criam oportunidades e riquezas, para instigar o ódio e a inveja nos sanguessugas.

Pelo menos, o professor universitário sabe que o que ele pretendia era promover uma utopia democrática e igualitária. Ora, utopias são sonhos impossíveis que somente místicos seculares acreditam serem realizáveis e somente facínoras totalitários tentam implementá-las.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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