Os “democratas relativos” e inimigos da liberdade

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No Mercosul, Lula disse que esta preocupado tanto com o “nacionalismo arcaico e isolacionista” quanto com as “experiências ultraliberais que apenas agravaram desigualdades” na região latino-americana.

Na ocasião, ele afirmou ainda que é preciso manter vigilância contra “falsos democratas”, porque “não há atalho na democracia”, como querem os “interesses reacionários”.

Enfatizou que “democracia e desenvolvimento andam lado a lado. Os bons economistas sabem que o livre mercado não é uma panaceia para humanidade”. Por fim, sobre a presença de Javier Milei no evento CPAC no Brasil, lamentou a perda de tempo do presidente argentino em um congresso de “extrema direita” sem sentido.

Nacionalismo arcaico e isolacionista é o que praticam os inimigos da liberdade econômica neste continente desde priscas eras, incluindo os amigos do presidente Lula, como os tiranos venezuelanos, cubanos e nicaraguenses.

As experimentações socialistas – old school ou “do século XXI”, tanto faz – é que agravam os abismos e misérias sociais. “Falsos democratas”, em primeiro lugar, são os “democratas relativos”.

Não há atalho na democracia, de fato, inclusive o de empregar indevidamente o Judiciário para fazer avançarem agendas que o Legislativo não aprova – em geral, ditas “progressistas” e não “reacionárias”.

O livre mercado não é “panaceia” para a humanidade nem nunca se apresentou como tal, mas boa sorte tentando gerar riqueza sem liberdade. Evento de “extrema direita” não tem sentido, mas o Foro de São Paulo, tudo bem. Por fim, Lula calado é um poeta.

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 10 livros.

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