Sobre combater o extremismo, promover a negociação e a sociedade aberta

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O governo brasileiro publicou uma nota em nome do bloco dos BRICS, cuja presidência nosso país assumirá este ano, enunciando, entre as prioridades de 2025, tomar providências para enfrentar “a unilateralidade e a ascensão do extremismo” que “ameaçam a estabilidade global”, fortalecendo “a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia” e garantindo que o grupo “dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”. 

No dia em que o Brasil tiver um Judiciário situado em seu devido lugar e estabelecer a dosimetria de penas para os presos do 8 de janeiro, desfazendo-se de uma tecnologia burocrática que ameaça as liberdades individuais sob o pretexto de “proteção às instituições”; 

No dia em que Putin deixar a Ucrânia em paz e suas tropas tomarem o rumo de casa, de preferência cessando também de serem envenenados ou “desaparecerem” convenientemente todos os russos que o incomodam; 

No dia em que a China libertar os ativistas pró-democracia de Hong Kong e cessar seu suporte à ditadura medonha da Coreia do Norte; 

No dia em que o Irã decidir não financiar mais o terrorismo e os aiatolás forem literalmente enxotados, aí sim é que esses países poderão falar alguma coisa sobre combater o extremismo e promover a negociação e a sociedade aberta. A causa do problema não pode ser a sua solução.

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, conselheiro de diversas organizações liberais brasileiras, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 11 livros.

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