O Judaísmo, o Holocausto e os filmes de Hollywood
Diretor de “Zona de Interesse”, Jonathan Glazer diz para não usarem o judaísmo e o Holocausto como justificativas para a guerra em Gaza. Pelo jeito, ele está sugerindo que o judaísmo e o Holocausto só podem ser usados para fazer filmes em Hollywood.
Viver no mundo da lua, alienar-se da realidade, recusar-se a conviver com a realidade brutal imposta por gente especializada na produção do mal, viver do sofrimento alheio e para o sofrimento alheio, parece ser o tema do filme a que eu ainda não assisti.
Como pode alguém que retratou a vida sendo vivida com banalidade enquanto o antissemitismo se transformava em um processo industrial voltado para o genocídio dos judeus por serem judeus, ato que ficou conhecido como Holocausto, não sabe identificar que o que está acontecendo em Gaza tem ligações estreitas com o ódio aos judeus, com o antissemitismo e se pudessem, os agressores teriam transformado os 1200 mortos e os 250 reféns em 6 milhões de vítimas, como no Holocausto?
O contra-ataque e a luta contra os nazistas de Gaza devem seguir a receita dos americanos e ingleses que varreram do mapa a Alemanha Nazista, reconstruindo-a para ser uma sociedade de fato, livre e civilizada.
Israel deve desnazificar Gaza, eliminando os nazistas do Hamas e reeducando a população. Se Gaza não respeitar regras de convivência como um estado soberano, deve ser reduzido apenas a uma região com certa autonomia, como acontece na Judeia e Samaria, onde a segurança cabe à IDF e a preocupação é constante, impedindo que aquele lugar seja transformado em uma plataforma terrorista no estilo Gaza e sul do Líbano.
A guerra em Gaza visa a defender o judaísmo, os judeus, o sionismo, para que não tenhamos um novo Holocausto. Ou aprendemos com a história, ou para que serve retratar o passado? Mero entretenimento?