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A sepulcral doença juvenil

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Dezembro próximo completo 58 anos. Não vivenciei o período das grandes guerras, embora como judeu, desde pequeno tenha sentido, literalmente na pele, seus desdobramentos.

O antissemitismo sempre dormiu entre nós, mas confesso que, neste momento, da carnificina israelense pelos covardes terroristas assassinos do Hamas, realizo exatamente o sentimento do povo judeu naquela desprezível atmosfera nazista.

O ódio aos judeus é histórico; somos capitalistas malvados, avarentos e fazemos parte de uma conspiração mundial para dominar o mundo. O corolário e a resposta são, portanto, “a solução final”.

Por aí se constata que o antissemitismo é uma doença que contagia e contamina pessoas de todos os níveis sociais, inclusive, mentes que se dizem superiores, intelectual e moralmente. Portanto, a doença do racismo, do antissemitismo, parece-me, é uma doença mental, na medida em que suprime a razão e deixa que sejam aflorados sentimentos puramente instintivos, animais. 100% de regateiras emoções: grotescas e, claro, sádicas.

Nesse evento macabro, tenho percebido, claramente, duas revelações.  A primeira é a de que os enrustidos estão mostrando suas afiadas e imorais – embora mortais – garras. A segunda revelação é que a juventude idealista, com seus supostos ideais de igualdade e de liberdade, aparenta-me estar sendo rápida e fortemente seduzida e contaminada pela doença do antissemitismo. O ódio por Israel – e pelos judeus (apesar de ser negado) – parece ser a coqueluche do momento para os “justiceiros sociais” de pouca idade.

A outra doença fantasiosa do socialismo fisga e encanta a juventude doutrinada por professores marxistas, na profecia irrealizável do paraíso da igualdade na Terra.

Alguns, no processo de contato com a realidade objetiva, dão-se conta, um pouco mais tarde, do grande engodo.

Assim como nessa questão do apego à ideologia do fracasso, penso que a juventude enganada tem surfado intensamente a onda nefasta do antissemitismo. Eles são facilmente aliciados e, como não conhecem quase nada de história, dão de ombros para a justiça e a igualdade, acabando por engolir o prato frio da “opressão israelense” sobre os palestinos. A lavagem cerebral é tão intensa que a matança de bebês, de crianças e de mulheres torna-se desimportante. Somente um deformado cognitiva e moralmente pode pensar – se é que pensa – dessa maneira.

Notoriamente, a exemplo do período nazista, essa podridão de grande (ex) mídia nacional tem atuado com afinco para, como de costume, omitir, inverter e/ou inventar fatos, a fim de glorificar os “combatentes” do Hamas.

Um dos finais de semana atrás, participei de uma manifestação contra o terror e o massacre de judeus; praticamente só havia a presença de judeus.

Já nas dantescas manifestações promovidas pelos partidos esquerdistas, impressionou-me – apesar de não me surpreender – a maciça participação de jovens – doutrinados!

Fico imaginando o aparecimento de uma suástica nesses encontros, algo que, funestamente, não seria nenhuma surpresa para mim.

Os moçoilos, as moçoilas e os membros do grupo LGBTQIA+ (imaginem essa turma no Irã!), “justiceiros sociais”, não sentem absolutamente nada pelo rapto e pela decapitação de bebês, afinal, são judeus.

Não ando bem. Nunca tinha presenciado a doença antissemita em sua natureza mais nua e crua. Meu Deus, os progroms, a banalização nazista de mortes de pessoas, pelo simples fato de serem seres judeus! Horror!

A tragédia é, antes de mais nada, moral. Mesmo em alguns – dos vários e diferentes – grupos de que participo, a solidariedade ao povo judeu é mínima. A turma não se expõe, com exceções daqueles que apoiam, abertamente, o massacre judeu. Sempre há o “MAS”…

É. Estamos em uma época “moderna e progressista”, de uma nova consciência SEM CONSCIÊNCIA!

O veneno antissemita se propaga como baratas, especialmente, entre os mais jovens, doutrinados até o último fio de cabelo.

Essa doença mental sempre foi objeto para a manipulação de monstruosos ditadores em busca de mais poder. Além de ser, barbaramente, alimentado por espúrias questões ideológicas rubras, o antissemitismo sempre foi o esporte favorito de alguns “intelectuais”, ou melhor, dos cúmplices do poder.

Evidente que o partido vermelho, e o próprio Da Silva, são francos apoiadores de terroristas do Hamas, do Irã e de outros “benfeitores”. Vergonhoso. O sectarismo ideológico de esquerdistas doentios, que a juventude inepta e iludida faz crescer, nutre, cada vez mais, a doença do antissemitismo.

Tal doença dos “modernos” que não é moderna, é incurável, creio eu! Desse modo, minha esperança é que aqueles que efetivamente pensam com o sistema 2 – lógico – levantem-se contra a matança de judeus, afinal de contas, não se trata de uma guerra contra os judeus, e sim contra a genuína humanidade.

Só se espera a solidariedade ao que é certo. Simples deste jeito.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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