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Para cirurgia, nem sempre o melhor são os hospitais grandes e famosos

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NCPA *

As pessoas que vão a um hospital para atendimento cirúrgico preocupam-se com muitas coisas, seja o cuidado que vão receber das enfermeiras, se a comida é boa, etc. Mas o que preocupa mesmo é se vão ficar mais tempo no hospital do que o necessário e se vão sair vivas!, segundo matéria da Reuters.

Num primeiro esforço do gênero, a Consumers Union, a divisão de política e ação da revista americana Consumer Reports, publicou uma classificação dos 2.463 hospitais  dos 50 estados americanos, com base na qualidade dos cuidados cirúrgicos.

  • O grupo usou duas mensurações: o percentual de pacientes do Medicare que morreram no hospital durante ou após a cirurgia, e o percentual dos que ficaram no hospital mais tempo do que o esperado com base em padrões de tratamento para a sua condição.
  • Ambos são indicadores de complicações e da qualidade global dos cuidados, segundo o Dr. John Santa, diretor médico da Consumer Reports Health.

A classificação certamente vai esquentar o debate, especialmente porque muitos hospitais de renome nacional ganharam avaliações medíocres.

  • A Cleveland Clinic, alguns hospitais da Clínica Mayo, em Minnesota, e o Johns Hopkins Hospital, em Baltimore, por exemplo, não tiveram classificação melhor do que o meio do caminho entre “melhor” e “pior” na escala da Consumers Union. Isto é: se saíram pior do que muitos hospitais de pequeno porte.
  • Como a Consumers Union teve acesso limitado aos dados, a avaliação dos hospitais revela também a dificuldade que os pacientes têm para encontrar informação objetiva sobre a qualidade do atendimento em uma determinada unidade.

A avaliação da Consumers Union tem por base as reclamações junto ao Medicare e os dados de registros clínicos 2009-2011 para 86 tipos de cirurgia, incluindo as operações na coluna, recomposição de joelho e quadril, e angioplastia. As avaliações levaram em conta o fato de que alguns hospitais tratam de pacientes mais velhos ou mais doentes, e exclui dados de pacientes que foram transferidos de outros hospitais. Estes são casos muitas vezes difíceis que, segundo a Consumers Union, não devem ser computados contra o hospital receptor.

  • Embora as classificações não incorporem explicitamente complicações como infecções, ataques cardíacos, derrames ou outros problemas após a cirurgia, os dados do tempo de permanência capturam esses problemas.
  • Alguns dos resultados vão contra as expectativas. Muitos hospitais de ensino, amplamente considerados como o sumo da excelência e que geralmente são encontrados no topo dos rankings como os do US News & World Report, caíram para o meio da lista.

O artigo “For Surgery, Big and Famous Hospitals Aren’t Always the Best” é de Sharon Begley e foi publicado pela Reuters.

 

*NATIONAL CENTER FOR POLICY ANALYSIS
TRADUÇÃO: LIGIA FILGUEIRAS

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