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Os dezoito sinais do colapso

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RODRIGO CONSTANTINO *

Um dos melhores gestores de recursos do Brasil é, sem dúvida, Luis Stuhlberger, do CSHG. Na última carta aos seus clientes, sua equipe resume os 18 sinais do esgotamento do modelo econômico atual. Com a devida autorização, publico aqui a lista, pois se trata de um ótimo resumo de nossa lamentável situação.

1) PIB do triênio 2011/2012/2013 estagnado na faixa de 2% a.a. ou menos e
sem perspectiva de melhora.
2) Estímulos fiscais e creditícios em quantidades significativas, oferecidos pelo
governo, surtem pouco efeito.
3) Inflação sem desonerações rodando entre 7% a.a. e 8% a.a.
4) Demanda de consumo moderada somada à oferta insuficiente geram inflação
endemicamente alta.
5) Deterioração da conta-corrente, mesmo com os termos de troca ainda altos,
piora continuamente nosso câmbio de equilíbrio.
6) “Good inflation” (inflação de serviços – inflação de duráveis) termina, o que
diminui a popularidade presidencial.
7) Esqueletos em bancos públicos, subsídios a educação universitária, energia e transporte
geram potencial aumento (guestimating) de 10 a 15 pontos na dívida líquida/PIB quando
forem reconhecidos.
8) Sustentabilidade fiscal de longo prazo pode ser colocada em xeque, dado o risco de
diminuição de arrecadação de impostos nos anos vindouros. Despesas com pouca margem
de compressão continuam crescendo em termos reais.
9) Provável rebaixamento por agências de classificação de risco de crédito.
10) Pacto federativo entre União, estados e municípios, com tensões crescentes, causadas
pelas necessidades pós-manifestações de investimentos relevantes em educação, saúde e
mobilidade urbana.
11) Investimento Estrangeiro Direto (IED) deve diminuir no próximo ano, dada a incerteza
eleitoral.
12) Relações entre PT e base aliada deteriorando-se continuamente.
13) Surgimento de candidaturas “ético-sonhadoras-populistas” x “socialismo do século XXI”.
14) O PT fará todos os esforços para ganhar a eleição presidencial, e a conta que sobrará para
2015 será relevante.
15) Carga tributária de 36% do PIB, com impostos sobre produção e consumo beirando 15%
do PIB.
16) A falta de competitividade e os 20 anos de investimento em um patamar de 4% do PIB a
menos do que deveria deixam-nos em uma situação frágil perante outros países emergentes,
como Coreia, México, Chile, etc., além do renascimento industrial americano.
17) Ameaça de novos impostos, como: CPMF versão século XXI, etc. para tentar manter o
equilíbrio fiscal.
18) Ausência total de debate sobre reforma trabalhista e agenda “realmente” positiva.

De chorar, não é mesmo? Então: hora de mudar! Há como reverter esse quadro. Mas vai demandar uma radical mudança de direção. Difícil é imaginar que tal mudança poderá ocorrer com o atual governo no poder…

* PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

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