Há 32 anos, milhares de alemães, equipados de pás, picaretas ou qualquer ferramenta que estivesse ao alcance, se uniram para derrubar um símbolo de opressão, ditadura e violação da liberdade de escolha: o Muro de Berlim.

Símbolo material da Guerra Fria, o muro foi erguido em uma noite, no auge do momento mais crítico do período, como tentativa de isolar o lado de Berlim controlado pela Alemanha Ocidental, capitalista.

Os resultados da divisão foram claros em mostrar a falha do sistema socialista, já que até hoje, no lado oriental de Berlim, constata-se renda mais baixa que no resto do país, infraestrutura menos integrada e até mesmo a cultura que não passou pela desnazificação por que o resto do país passou ao final da segunda guerra mundial e que reflete na vitória de partidos extremistas como o Die Linke e o AfD nos dias de hoje.

Porém, o futuro é próspero e os esforços contínuos para a integração desta área, vítima do atraso socialista, se mostram frutíferos, uma vez que seus índices melhoraram sumariamente desde 1990.

Que o Muro de Berlim seja sempre lembrado pelo que sempre foi: um símbolo do fracasso do socialismo que dividiu covardemente um povo em prol de uma ideologia.

* Artigo publicado originalmente na página Liberalismo Brazuca no Facebook.