O Mensalão e seus correlatos
ARTHUR CHAGAS DINIZ *
Como parte da opinião pública, aguardo o julgamento dos 38 réus que parecem constituir-se na maior quadrilha organizada para assaltar os cofres públicos, quer dizer, os cidadãos brasileiros. Aguardam-se ainda declarações de algum(ns) juízes sobre seu(s) impedimentos para julgar os pretensos criminosos por ligação(ões) diretas com os mesmos ou seus representantes legais.
Este é o caso, em especial, de Dias Toffoli, ex-advogado do PT (durante o período) cuja mulher – companheira ou amante – já teve parte ativa na defesa de algum dos réus.
A identificação dos crimes, suas evidências e as provas delas resultantes nos fazem supor que os acusados serão condenados com maiores ou menores penas.
Infelizmente, parte da população brasileira, consistindo especialmente de bolsistas, não lê jornal e acredita que o valor das bolsas que recebe vale muito mais do que o produto do roubo. Infelizmente, boa parte deles acredita também que todos os políticos roubam. É o tal do “rouba, mas faz”, casos típicos de Ademar de Barros e Paulo Maluf (aliado atual de Lulla).
Alguns “crimes” ocorridos durante o 1º período Lulla não estão em julgamento. É o caso, para citar um único, dos 5 milhões pagos pela Telemar ao Lulinha, o chamado “Ronaldinho Gaúcho” das finanças, como o alcunhou o pai.**
A penalização dos réus do Mensalão será fundamental para definir o que esperar do futuro político do Brasil. Boa sorte para todos nós!
*PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL
** N.E. -: saiba mais sobre o caso:
Planalto fez gestão para poupar Lulinha – Folha de São Paulo / Poder, 30/07/2012 – 06h00
Fonte da imagem: Wikipedia