“Eu, o smartphone”
LIGIA FILGUEIRAS*
O que um jovem adolescente, uma criança, podem fazer com um smartphone?!
Sem conhecer nada da tecnologia que envolve o funcionamento de um aparelho tão sofisticado, eles mandam mensagens, tiram e enviam fotos, editam efeitos, inserem músicas, recebem recados, com a maior rapidez e eficiência que um executivo maduro levará algum tempo para dominar. A inteligência intuitiva, a curiosidade, o aspecto lúdico e a total liberdade de correr o risco de errar sem medo, levam o ser humano em sua tenra idade a usufruir, com sucesso, do fantástico e sofisticado celular “inteligente”.
Mais do que o próprio conceito criador do aparelho e de sua tecnologia, o smartphone envolve conhecimento diversificado de milhares de pessoas em seu processo de criação e fabricação. Ninguém sozinho detém o conhecimento ou poderá fazê-lo, como propõe a menininha do filme a seguir:
A ideia de que ninguém sozinho pode produzir nem mesmo um simples lápis apareceu para o público leigo em texto de 1958 de Leonard E. Read, criador da Foundation for Economic Education, que se ocupou em transformar complexos conceitos econômicos em ensinamentos simples. O texto “Eu, o lápis” [clique aqui para a versão em português] foi interpretada pelo Prêmio Nobel Milton Friedman em sua série “Liberdade para escolher” [Free to choose, no original]. Veja em: