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Pediram-me ajuda para responder à manifestação de um esquerdista. Eis a resposta…

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Pediram-me ajuda para responder à manifestação abaixo sob a ótica objetivista. Nem acho necessário chegar às profundezas de uma defesa filosófica, basta recorrer à realidade, à história e ao bom senso.

Eis o pedido de ajuda:

Boa tarde! Me desculpe, sei que você tem suas tarefas e atribuições mas eu gostaria, se possível, de um favor: como rebater, à luz do objetivismo, esse texto???

– “Entenda pela última vez quando digo que sou de esquerda: “Ser de esquerda é optar pelos pobres, indignar-se frente à exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça, considerar aberração a desigualdade social, sem opção partidária, gostar de animais. Fora com esses homens brancos, ricos!!! hai capito?”

Eis minha resposta:

[Ser de esquerda é optar pelos pobres…]

A opção pelos pobres que a esquerda costuma reivindicar para si é falaciosa. Nenhum sistema político-econômico destruiu mais riqueza, substituindo-a por miséria, do que os regimes de esquerda sejam eles o comunismo, o socialismo, a social democracia, o fascismo ou o nazismo. A opção pelos pobres é ilusória. Na realidade, esquerdistas optam pela miséria, pela pobreza. Na ânsia de distribuir a riqueza criada, destroem oportunidades e desestimulam o desenvolvimento, acabam com a abundância e instituem a escassez.

O capitalismo é o sistema político-econômico que fundamenta o livre mercado, ou seja, as práticas econômicas livres da coerção e da violência. Nesse contexto predominam a livre iniciativa, a propriedade privada, o respeito aos contratos, as transações particulares e os direitos individuais inalienáveis: direito à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade. O capitalismo é o único que diminui a população pobre ao criar as condições necessárias para que enriqueçam, reduzindo ou eliminando (quase que totalmente) a pobreza e a miséria.

[Ser de esquerda é considerar aberração a desigualdade social…]

A desigualdade social que os esquerdistas tanto denunciam é apenas um sintoma do ressentimento que carregam na alma. Todo esquerdista se submete à inveja por não aceitarem o sucesso e a felicidade alheia. Desprezam os virtuosos exatamente por esses serem virtuosos. Ou então, experimentam um doloroso sentimento de culpa. Todo esquerdista rico não suporta a pobreza alheia, nem a própria riqueza, normalmente obtida através de algum privilégio estabelecido à custa dos pobres, e do qual jamais abrirá mão. Desigualdade social, tanto do ponto de vista econômico, quanto do ponto de vista moral, é irrelevante. Nós, seres humanos, somos indivíduos e como tal somos desiguais em todos os aspectos metafísicos. Temos características distintas, somos diferentes uns dos outros, queremos coisas diferentes e temos talentos, virtudes e vícios diferentes uns dos outros. São nossas diferenças, manifestadas quando agimos em um regime de liberdade, que nos fazem cooperar para suprimirmos nossas deficiências, nossas carências, nossas demandas. São nossas diferenças que nos fazem mais ricos como sociedade. Somente na morte podemos encontrar a igualdade absoluta. É exatamente por isso que os regimes socialistas matam tanto quando os tiranos que estão no poder quando resolvem igualar a todos tolhendo a liberdade, anulando as identidades individuais e até mesmo a vida de quem se rebela contra a opressão. Pois são os tiranos que estão no poder que se consideram melhores do que os outros. Esses, sem dúvida alguma, são mais violentos que os demais.

[Ser de esquerda é indignar-se frente à exclusão social…]

Somente a violência do estado pode estabelecer a exclusão social. Por exemplo, o salário mínimo exclui do mercado de trabalho jovens inexperientes ou pessoas com baixa produtividade que produzem menos valor do que o salário mínimo que o governo obriga o empregador a pagar. Outro exemplo é a burocracia estabelecida pelo estado que dificulta o acesso de quem quer produzir no mercado, excluindo-os da possibilidade de criar valor para sua subsistência e para o benefício dos demais.

[ Ser de esquerda é inconformar-se com toda forma de injustiça…]

Não existe qualquer outra forma de injustiça que não seja aquela que desdenha do mérito. Justiça sem mérito não é justiça. O único sentido para justiça é quando alguém recebe o que fez por merecer. O único sentido para igualdade no contexto social é a igualdade perante a lei. Todos os indivíduos, independentemente de suas diferenças, devem ser tratados igualmente perante a lei de acordo com seus direitos individuais e de acordo com seus atos. Quem cria valor merece enriquecer, quem destrói valor merece pagar por ele. Quem tira uma vida merece punição, quem gera riqueza para os outros merece ser recompensado por fazê-lo.

[ Ser de esquerda é gostar de animais…]

Animais não possuem direitos, animais devem ser tratados como bens. E como tal, devem ser submetidos à instituição que melhor protege qualquer bem, a instituição da propriedade privada. Animais sem dono sofrem sem cuidados. Animais que possuem um dono recebem cuidados melhores porque um dono vê neles um valor. Seja um valor sentimental ou seja um valor econômico. Animais irracionais não possuem direitos exatamente por sua natureza irracional. Qualquer ser humano, independentemente de sua orientação ideológica é capaz de amar e odiar animais. Esquerdistas por exemplo são capazes de odiar seres humanos.

[Ser de esquerda é escrever: Fora com esses homens brancos, ricos!!!]

Homens há de todos os tipos, independentemente da cor da pele, da altura, do peso, da idade, da beleza, da nacionalidade ou até mesmo da inteligência inata. Assim como há mulheres de todos os tipos também. Isso não lhes concede qualquer privilégio. Olhar indivíduos sob um viés coletivista é coisa de preconceituoso, coisa de racista, coisa de feminista ou machista chauvinistas, coisa de nazista. O que importa de fato é o caráter do indivíduo, sua racionalidade, sua honestidade, principalmente a honestidade intelectual que faz com ele compreenda que qualquer ideia de esquerda ou é proveniente de um sentimentalismo exacerbado que oblitera a razão e a realidade, ou de um idealismo utópico que leva ao desejo totalitário de mudar a realidade, a natureza do universo e do homem. É por isso que, enquanto o capitalismo, através da liberdade econômica e da igualdade perante a lei, permitiu que bilhões de pessoas deixassem a miséria, o esquerdismo, em suas variadas formas, assassinou centenas de milhões através do uso da coerção, do genocídio ou por inanição, intencionalmente ou não. Os sistemas defendidos pela esquerda escravizaram populações inteiras até que a miséria transformou a todos em pobres e miseráveis, igualmente pobres e miseráveis. No capitalismo, só fica rico quem criou valor equivalente a sua riqueza para um sem número de consumidores. Nos sistemas que um esquerdista defende, costumam ficar ricos aqueles que estão aliados ou participam do poder do estado. Esses não precisam criar valor algum para a sociedade, basta estarem associados de alguma forma a quem está no poder para obterem algum tipo de privilégio.

Mesmo assim, nem os sistemas coletivistas-estatistas que a esquerda defende conseguiram promover a igualdade absoluta. A riqueza produzida sob esses regimes acabou na mão dos psicopatas que detinham o poder, tornando-os ricos, imoralmente ricos.

Todo esquerdista que se diz a favor dos pobres está na realidade defendendo a pobreza para benefício de psicopatas sedentos pelo poder e pela riqueza.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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