fbpx

Karl Popper: a razão oracular de Hegel e o historicismo profético de Marx

Print Friendly, PDF & Email

Nos capítulos iniciais do segundo volume de A sociedade aberta e seus inimigos, Popper se vale de longas citações do filósofo Arthur Schopenhauer para corroborar e ilustrar suas considerações acerca de Hegel, a quem descreve como “pai do historicismo e do totalitarismo modernos.[1]” Não é sem relevância que Popper recupere, nesse contexto, a potente voz filosófica que ficou quase quarenta anos silenciada, escondida do mundo[2], enquanto o embuste oracular de Hegel dominava o ensino filosófico alemão das escolas secundárias às universidades tendo atrás de si a autoridade e a proteção do Estado prussiano.[3]

Schopenhauer faz parte da linhagem de filósofos que se contrapõem às tentativas de sacralização da razão, limitando-a à sua função discursiva, relacionada à linguagem. Essa tradição de humanização do logos, pela qual passaram sofistas, céticos e retóricos, se mantém consideravelmente mais próxima de um racionalismo crítico do que do culto a uma razão destinada à metafísica, que se manifesta à maneira de um oráculo[4]. Tanto Karl Popper quanto a maior parte dos expoentes do liberalismo clássico vinculados ao empirismo britânico e/ou ao iluminismo escocês, a exemplo de John Locke e David Hume, se alinham a essa perspectiva filosófica. A crença em uma razão dogmática, totalizante, capaz de apreender o absoluto, serve de suporte filosófico para as sociedades fechadas que tendem para o recrudescimento totalitário, seja à esquerda, seja à direita, enquanto o racionalismo crítico de Kant e de Popper, o ceticismo mitigado de Hume ou o empirismo de Locke apontam para o liberalismo e para a defesa das sociedades abertas.

Dificilmente as filosofias do tipo abstrusa, oracular, profética, panfletária e dogmática resultam de mero equívoco ou malogro intelectual do pensador que as concebeu; normalmente são o resultado da necessidade de torção do pensamento para servir a interesses próprios, subordinando-se aos interesses dos poderosos. O ofício de enfeitiçar incautos com uma verborragia sem sentido que alguns tomam por filosofia pode ser o “o ovo da serpente”, pode ser a sementeira de uma trágica colheita. Foi o caso, segundo Popper, da filosofia de Hegel e suas sinistras consequências.

Usando uma expressão de Schopenhauer, Popper corrobora a opinião de que Hegel marca o início da “era da desonestidade[5]” com sua posição de “agente pago pelo governo prussiano[6].” Sua fama adveio principalmente das suas ligações com a burocracia prussiana, que aumentou sua influência política, tornando o seu sistema uma espécie de filosofia oficial.[7] Também em relação a isso, Schopenhauer é arrolado por Popper como a melhor testemunha, descrevendo com sua escrita ácida e magistral um excelente retrato do filósofo do absoluto:

“Hegel, imposto de cima pelos poderes vigentes como o grande filósofo oficializado, era um charlatão de cérebro estreito, insípido, nauseante, ignorante, que alcançou o pináculo da audácia por garatujar e forjicar as mais malucas e mistificantes tolices. Essas tolices foram barulhentamente proclamadas como uma sabedoria imortal, por seguidores mercenários, e prontamente aceitas como tal por todos os tolos, que assim se juntaram num coro perfeito de admiração, como nunca antes se ouvira. O extenso campo de influência espiritual que assim foi fornecido a Hegel por aqueles que se achavam no poder capacitou-o a realizar a corrupção intelectual de toda uma geração[8].”

Para Karl Popper, a filosofia de Hegel significou o “renascimento do tribalismo[9]”, o “elo perdido, por assim dizer, entre Platão e a forma moderna de totalitarismo[10].” Ao reavivar as ideias dos primeiros grandes inimigos da sociedade aberta, Hegel teria suprido a necessidade de uma ideologia para o partido reacionário que retomara o poder da Prússia: “Assim como a Revolução Francesa tornara a descobrir as ideias perenes da grande geração e do cristianismo, a liberdade, a igualdade e a fraternidade de todos os homens, assim também Hegel redescobriu as ideias platônicas que jazem por trás da perene revolta contra a liberdade e a razão[11]”.

Embora nunca tenha sido levado a sério por cientistas e tenha sido denunciado e desprezado por filósofos íntegros e genuínos como Schopenhauer e Kierkgaard, a influência de Hegel tornou-se poderosa na filosofia moral e social, assim como nas ciências sociais e políticas[12] e muitos foram, através dele, “ensinados a adorar o Estado, a história e a nação[13]”.

Na perspectiva radicalmente coletivista de Hegel, o Estado tem autoridade moral sobre o indivíduo, afinal, “o Estado é a marcha de Deus pelo mundo”, “ao Estado completo pertencem, essencialmente, a consciência e o pensamento” e “o Estado é a vida moral realizada”. Esses são alguns trechos selecionados por Popper da obra de Hegel, que ilustram o potencial nefasto dessa doutrina, que foi politicamente utilizada para o mal tanto à esquerda quanto à direita:

“A influência de Hegel e especialmente de seu jargão é ainda muito forte. […] Em política isso é mais drasticamente mostrado pelo fato de que tanto a ala de esquerda extrema marxista, assim como o centro conservador e a extrema direita fascista baseiam suas filosofias políticas em Hegel; a ala esquerda substitui a guerra de nações que aparece no esquema historicista de Hegel pela guerra de classes; a extrema direita substitui-a pela guerra de raças; mas ambas o seguem mais ou menos conscientemente. O centro conservador é, em regra, menos consciente do que deve a Hegel[14]”.

Karl Popper demonstrará, ainda no segundo volume de A sociedade aberta e seus inimigos, que “as ideias mais importantes do totalitarismo moderno são diretamente herdadas de Hegel[15]”. Dentre essas ideias malsãs destacam-se o nacionalismo exacerbado e a ideia de uma nação e/ou raça destinada a dominar o mundo, a valorização e estetização da guerra, a subordinação da consciência moral pessoal aos interesses do Estado, a mistificação do líder e o ideal heroico[16].

Senão vejamos: para Hegel, o acontecimento essencial de uma nação é a sua transformação em Estado; esse Estado, que “é a base e o centro de todos os elementos concretos da vida de um povo: da arte, da lei, da moral, da religião e da ciência[17]”, deverá se afirmar no palco da história frente aos outros Estados. Diante do inevitável conflito de interesses entre as nações, Kant, lembremos, postulou uma união federal para atuar de modo diplomático com vistas a uma paz perpétua. Hegel, porém, assim como fizera no âmbito da epistemologia, também no âmbito das questões éticas e políticas subsome as importantes reflexões kantianas como uma etapa da sua desvairada e perversa dialética: a síntese que se desdobra a partir do conflito entre vários Estados é o aspecto final do Estado como uma só nação[18]; o Estado que emerge como o mais forte da “luta dialética dos diferentes espíritos nacionais pelo poder, pela dominação do mundo[19]”é justamente aquele que foi avalizado pela História, tribunal da justiça mundial.

Isso significa que o Estado vitorioso é a lei moral e a lei jurídica, “é a realização da ideia ética; é o espírito ético como vontade revelada, consciente, consciente de si mesma, substancial.[20]” Não há mais espaço aí para aquele senso de moralidade que se revela à consciência de cada indivíduo e que é aspecto basilar da ética socrática, da ética cristã, da ética kantiana…tudo isso é categorizado agora por Hegel na conta de uma falsa moralidade, de uma retidão meramente formal. A consciência pessoal seria apenas mais um momento a ser engolido pela dialética hegeliana, que passa então a apontar para a síntese nos “feitos do Grande Homem, das personalidades na história mundial[21]” que “não devem ser postos em colisão com reivindicações morais sem relevância. A ladainha das virtudes privadas, da modéstia da humildade, da filantropia não deve ser erguida contra eles[22]”.  Por fim, a guerra não é mais pensada como imoral ou sequer como moralmente neutra; ela é pensada como um bem: “a guerra tem a profunda significação de que, por ela, a saúde ética de uma nação é preservada. […] A guerra protege o povo da corrupção que uma paz eterna lhe acarretaria”. […] A guerra não é um mal comum e frequente, mas um bem precioso e raro; tal será a síntese das ideias de Hegel e seus sucessores.[23]

A partir do capítulo 13 do segundo volume de A sociedade aberta e seus inimigos, Karl Popper passa a analisar o pensamento de Karl Marx, com muito mais indulgência, diga-se de passagem, do que o fez em relação a Platão e Hegel. Embora admita as “similaridades entre o marxismo, a ala esquerda do hegelianismo, e sua réplica fascista[24]”, Popper afirma que “não pode haver dúvida quanto ao impulso humanitário do marxismo.[25]” Como vimos, Popper não economizou nos adjetivos depreciativos contra Hegel nem nas críticas acerbas contra Platão. Ao falar de Marx, porém, ele resolveu aliviar sua pena, reconhecendo no autor do Manifesto Comunista alguém sincero, com largueza de espírito, senso dos fatos, “ardente desejo de auxiliar os oprimidos[26]”, “invencível humanitarismo e senso de justiça[27]

Apesar de entender o marxismo como um método – e na medida em que se trata de um método que se apresenta como um puro historicismo, um dos métodos mais pobres – e de considerar a teoria marxista da impotência da política e sua concepção de democracia como “enganos fatais[28]”, Popper não esconde sua predileção pelo marxismo em contraposição ao idealismo hegeliano. Afirma ele: “espero ter tornado claro que, neste conflito entre idealismo e materialismo, minhas simpatias estão com Marx[29].”

Marx, como é largamente sabido, concebeu o seu materialismo dialético a partir da inversão da dialética hegeliana: “na obra de Hegel, afirma Marx, a dialética está de cabeça pra baixo; o que se deve fazer é virá-la do modo certo[30].” Trata-se de indicar a prioridade da vida material sobre a vida espiritual, mostrando que a esfera psíquica não é mais que uma espécie de superestrutura resultante de uma base física, conforme preconiza a concisa e famosa fórmula de Marx: “não é a consciência do homem que determina sua existência; antes, é sua existência social que determina sua consciência[31].”

Se o sistema social determina os pensamentos dos homens e não o contrário, então é “vão esperar que as circunstâncias possam ser melhoradas através da melhoria dos homens; antes os homens serão melhores se for melhor o sistema em que viverem[32]”. E o sistema democrático, para Marx, nada mais é do que “uma ditadura da classe governante sobre os governados.[33]

Segundo o marxismo, o sistema legal jurídico e político, assim como a moral predominante, são apenas a superfície de algo mais fundamental que são as relações de classe e o modo de produção. Trata-se de uma aplicação invertida da distinção hegeliana entre realidade e aparência; a realidade seria o mundo material, enquanto a aparência seriam as ideias: “assim, todos os pensamentos ou ideias teriam de ser explicados pela redução à subjacente realidade essencial, isto é, às condições econômicas[34].” O liberalismo e a democracia seriam, portanto, “véus a encobrirem a ditadura da burguesia[35]”, que deveria ser substituída pela ditadura do proletariado após a qual o Estado desapareceria.

Eis um dos pontos mais fracos da teoria marxista: a postulação de que, após a tomada do poder por uma determinada classe, esse poder se dissolveria ao invés de se ampliar até o limite da crueldade (como de fato aconteceu). Os marxistas, afirma Popper, desprezaram “o mais fundamental problema de toda a política: o controle do controlador.[36]” Eles “nunca se aperceberam do perigo inerente numa política de aumentar o poder do Estado[37]” e se conservaram na opinião de que o Estado “só é mau quando está nas mãos da burguesia.[38]

A despeito disso, Popper às vezes parece considerar Karl Marx mais um amigo do que um inimigo da sociedade aberta e justifica sua deferência e simpatia relembrando o contexto no qual o pensador alemão viveu e contra o qual se rebelou: as péssimas condições da classe trabalhadora na segunda metade do século XIX. Ao legitimar a denúncia da cruel exploração a que pessoas foram submetidas durantes esse período, lembrando especialmente os casos aberrantes de crianças que morreram trabalhando em fábricas até à exaustão[39], Popper deixa claro que a sociedade aberta que ele defende não pressupõe uma liberdade econômica ilimitada que faz do lucro sua finalidade última, podendo desconsiderar solenemente a dignidade da pessoa humana quando levá-la em consideração não for algo rentável.

Embora reivindique para Marx “um lugar entre os libertadores da humanidade[40]” devido ao seu ardente protesto contra as condições a que a classe trabalhadora estava submetida na época em que escrevia O Capital, Popper refuga a crença marxista de que a única solução para o problema diagnosticado seja “uma completa revolução social, uma completa mudança de sistema[41]”. Contra o radicalismo revolucionário dos socialistas, mas também contra o radicalismo liberal dos “defensores de um sistema capitalista irrestrito[42]”, Popper apregoa a sua noção de mecânica social gradual, a qual pressupõe a ação política reformista dentro das instituições democráticas, a construção de “instituições sociais asseguradas pelo poder do estado para proteção dos economicamente fracos contra os economicamente fortes[43]” e a substituição da política da liberdade econômica ilimitada pela “planejada intervenção econômica do Estado[44]”, ou seja, Popper parece defender um estado de bem estar social ou uma social democracia, embora tenha em mente os riscos inerentes ao intervencionismo estatal:

“A intervenção econômica, mesmo os métodos graduais aqui defendidos, tenderá a aumentar o poder do Estado. O intervencionismo é, portanto, extremamente perigoso. Isso não é argumento decisivo contra ele; o poder do Estado deve sempre permanecer um mal perigoso, ainda que necessário. Mas é uma advertência de que, se relaxarmos nossa vigilância, se não fortalecermos nossas instituições democráticas ao mesmo tempo que dermos maior poder ao Estado através do planejamento intervencionista, então poderemos perder nossa liberdade. E, se a liberdade for perdida, estará perdido tudo o mais[45].

Para justificar a necessidade de alguma intervenção do Estado na economia, Popper se vale da explicação do paradoxo da liberdade, afirmando que se trata de algo válido também em relação à liberdade econômica. A liberdade ilimitada derrota a própria liberdade, uma vez que não se opõe à sujeição do mais fraco pelo mais forte, e é por isso que se exige do Estado a aplicação da lei a fim de que a liberdade de uns não anule a liberdade de outros. O que vale para o reino da força bruta também vale, segundo Popper, para a força econômica:

Eu creio que estas considerações, originalmente destinadas a aplicar-se ao reino na força bruta, da intimidação física, devem ser também aplicadas ao reino econômico.  […] A liberdade econômica ilimitada pode ser precisamente tão suicida como a liberdade física ilimitada, e o poder econômico pode ser quase tão perigoso como a violência física, pois aqueles que possuem excesso de alimento podem forçar os que passam fome a uma servidão ´livremente´ aceita, sem usar a violência. E admitindo que o Estado limite suas atividades à supressão da violência (e à proteção da propriedade), uma minoria economicamente forte pode, desse modo, explorar a maioria dos que são economicamente fracos.[46]

Popper defende categoricamente que o poder econômico deve ser “posto sob controle pelo poder político[47]”; mas a forma como isso pode ser feito importa bastante. O extenso campo de atividades que se abre para a política, por meio dos quais se pode tentar “garantir, pela lei, um modo de vida condigno a todos os que queiram trabalhar[48]” é justamente o campo negligenciado pelo marxismo e desprezado como simples liberdade formal ou legal. A liberdade real, econômica ou material almejada por Marx poderia, pois, ser conquistada, segundo Popper, não pela revolução socialista, mas pela sua mecânica social gradual, pelas reformas empreendidas no âmbito de uma democracia na qual a liberdade formal esteja assegurada, ou seja, no âmbito de um Estado de direito.

Embora não faça coro ao preconceito de que o poder econômico seria em si mesmo um mal, Popper faz questão de lembrar “dos perigos de qualquer forma de poder não controlado[49]”. Se o Estado se limitasse ao “controle de armas e de bandidos, mas não do poder do dinheiro[50]” ele mesmo poderia “cair sob a influência desse poder”, passando a ser governado pelo “banditismo incontrolado da riqueza[51]”.

A política defendida por Popper para o favorecimento do que ele concebe como sociedade aberta é pensada, portando, em uma perspectiva de longo prazo, pressupõe a superação do personalismo e o fortalecimento das instituições. Uma das questões políticas essenciais, conforme seu entendimento, é “o problema de controlar os governantes e de equilibrar os poderes[52]”, ou seja, é o problema liberal por excelência, o qual prevê a superação da antiga questão de quem deve governar por aquela mais premente acerca de como poderemos domá-lo[53].

Esse entendimento é levado em consideração também em relação ao problema do controle econômico pelo Estado, sendo, pois, imperioso o fortalecimento de instituições que dificultem a delegação de poderes arbitrários a uma pessoa. Em acordo com essa visão, há uma distinção a ser feita em relação a dois tipos de intervenção econômica do Estado: uma intervenção institucional ou indireta e uma intervenção pessoal ou direta[54]. Do ponto de vista da solidez democrática e da salvaguarda das liberdades, faz diferença se a intervenção do Estado se dá pela ideação de “um arcabouço legal de instituições protetoras[55]” ou por “decisões discricionárias dos governantes ou funcionários.[56]

As críticas de Popper a Karl Marx dizem respeito principalmente ao historicismo inerente ao seu método e às suas consequentes profecias em relação ao fim do capitalismo e ao advento do socialismo. No que concerne às suas análises sociológicas e econômicas, Popper atesta a veracidade e compartilha a indignação quanto ao “terrível quadro que Marx traça da economia de seu tempo[57]”, referindo-se com tal expressão à cruel exploração a que os operários (incluindo mulheres e crianças) eram de fato submetidos nas fábricas em seu tempo.

Popper também faz notar que estava equivocada a tese de Marx segundo a qual a miséria cresceria juntamente com a acumulação do capital. Aquilo que Marx denunciava não eram características inerentes ao capitalismo no seu estado mais avançado; pelo contrário, eram excrescências presentes em sua fase inicial e passíveis de serem gradativamente corrigidas: “Os meios de produção se têm acumulado e a produtividade do trabalho tem aumentado desde seus dias […] mas o trabalho infantil, as horas de tarefa, a agonia da fadiga e a precariedade da existência do trabalhador não aumentaram; tudo isso declinou[58]”. Ao tétrico momento de exploração que ficou para trás, Popper chama “capitalismo irrestrito”, afirmando, mais uma vez, sua esperança naquilo que chama ora mecânica social gradual ora intervencionismo democrático:

“O capitalismo irrestrito passou. Desde o tempo de Marx, o intervencionismo democrático fez imensos avanços e a produtividade melhorada do trabalho – consequência da acumulação do capital – tornou possível exilar virtualmente a miséria. Isso mostra que muito tem sido realizado, apesar de enganos indubitavelmente graves, e deveria encorajar-nos a crer que mais poderia ser feito. Pois muito ainda resta a ser feito e a ser desfeito. Só o intervencionismo democrático o pode tornar possível. De nós depende fazê-lo[59]”.

[1] Idem p.29

[2] “Os esforços concatenados dessa poderosa escola tiveram êxito, por uma conspiração doo silêncio, em esconder do mundo, durante quase quarenta anos, o próprio fato da existência de Schopenhauer” (Idem p.42)

[3] Idem p.35

[4] ROCHAMONTE, C. Metafísica e moralidade na filosofia de Schopenhauer. Dissertação (mestrado em Filosofia, UFRN. 2020. 89f)

[5] Idem p.34

[6] Idem p.40

[7] Idem p.40

[8] SCHOPENHAUER, Arthur. Obras (2ªedição inglesa, 1888) Apud POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II

[9] POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.37

[10] idem

[11] Idem

[12] Idem p.36

[13] Idem p.37

 

[14] POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.36

[15] Idem p.96

[16] Idem p.70

[17] HEGEL Apud POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.71

[18] POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p. 73

[19] Idem p.74

[20] HEGEL Apud POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p. 74

[21] HEGEL Apud POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.75

[22] HEGEL Apud POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.75

[23] POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.76

[24] idem p.89

[25] idem p.89

[26] idem p.89

[27] Idem p.127

[28] Idem p.127

[29] Idem p.117

[30] MARX Apud POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.109

[31] MARX Apud POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.96

[32] POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos V.II p.121

[33] Idem p.127

[34] Idem p.114

[35] Idem p.128

[36] Idem p.131

[37] Idem p.136

[38] Idem p.136

[39] Idem p.129

[40] Idem p.129

[41] Idem p.131

[42] Idem p.131

[43] Idem p.131

[44] Idem p.132

[45] Idem p.137

[46] Idem p.131

[47] Idem p.133

[48] Idem p.133

[49] Idem p.135

[50] Idem p.134

[51] Idem p.134

[52] Idem p.138

[53] Idem p.140

[54] Idem p.139

[55] Idem p.138

[56] Idem p.140

[57] Idem p.193

[58] Idem p.193

[59] Idem p.194

Faça uma doação para o Instituto Liberal. Realize um PIX com o valor que desejar. Você poderá copiar a chave PIX ou escanear o QR Code abaixo:

Copie a chave PIX do IL:

28.014.876/0001-06

Escaneie o QR Code abaixo:

Catarina Rochamonte

Catarina Rochamonte

Catarina Rochamonte é Doutora em Filosofia, vice-presidente do Instituto Liberal do Nordeste e autora do livro "Um olhar liberal conservador sobre os dias atuais".

Pular para o conteúdo