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Greve da PM na Bahia

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NIVALDO CORDEIRO*

Até o momento em que escrevo a imprensa dá conta de 53 mortos diretamente vinculadas à greve da Polícia Militar da Bahia, mesmo com a entrada em cena de forças do Exército e da Força Nacional de Segurança Pública. Vive-se ali um momento hobbesiano. Nesses momentos é que se vê o quanto vale a ordem.

É preciso lembrar que as mortes não vieram sozinhas, mas acompanhadas de saques e desordem de todo tipo. O mal no varejo emergiu de todos os cantos. O comércio, em grande parte, paralisou suas atividades. O simples e sagrado direito de ir e vir ficou suspenso pela desordem. Os prejuízos para atividade econômica são incalculáveis.

A Bahia é um Estado governado pelo PT, o mesmo que controla o Palácio do Planalto. Bem sabemos que esse partido tem sua estrutura de forças apoiada no sindicalismo, fato que o impede de exercer a devida autoridade em matéria de repressão a greves. Aqui estamos diante de um fato maiúsculo, que não permite dúvida: o poder estabelecido precisa exercer a autoridade, mas os governantes, por convicção, ou mesmo por falta dela, são incapazes de agir.

Foram ameaças desse naipe que engendraram o movimento militar de 1964. Vemos a história repetir-se. É claro que a sociedade brasileira não tolerará por muito tempo o caos estabelecido na Bahia pelo simples motivo de que ele é destrutivo. A ausência da ordem mina inexoravelmente  a legitimidade do poder estabelecido. O maior compromisso do Estado com seu povo é garantir a segurança e os direitos fundamentais, estabelecidos na Constituição.

É bom lembrar que os apoiadores da greve são os mesmos que defendem, como bandeira, o desarmamento civil. Situações assim dó demonstram que o cidadão comum não pode delegar integralmente sua segurança pessoal ao Estado. Certamente não teríamos tantas mortes se a população civil estivesse armada, capacitada para a auto-defesa.

O drama é que sabemos que é questão de tempo movimentos assim chegarem a São Paulo e outros Estados mais populosos. Em São Paulo especialmente, porque é alvo da tentativa de eleição do PT, a todo custo. Esta cidade, onde moro há anos, viraria um território aterrorizado em termos que nem o Iraque dos piores momentos  pós-Saddam viveu.

A conclusão é uma só: é preciso repressão imediata à greve, fazendo recair toda a força da lei dobre os que seguiram o caminho da sedição. Sem concessões e sem contemplação.  A ordem é o bem mais precioso, que precisa ser entregue novamente ao povo baiano.

 

*Economista e articulista. Artigo originalmente publicado em 04.02.2012 em http://www.nivaldocordeiro.net/grevedapmnabahia

 

 

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