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Foi ridículo, para dizer o mínimo

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Manifestantes contra o impeachment  se concentram no Centro do Rio (Foto: Daniel Silveira/G1)

Mais uma vez, aconteceu como previsto.  Meia dúzia de gatos pingados (vejam que imagens deprimentes), vestidos de vermelho, empunhando bandeiras vermelhas e balões vermelhos, comandados por potentes caminhões de som e berrando slogans e palavras de ordem desfilaram esta tarde pela principal avenida do Centro do Rio de janeiro, parando o trânsito (já difícil por conta do famigerado trenzinho – VLT – do prefeito) e atrapalhando a vida de centenas de milhares de pessoas.

CUT, MST et caterva, chamados carinhosamente pela imprensa tupiniquim de “movimentos sociais”, concentraram-se na Candelária, muito perto do local onde trabalho, desde o meio da manhã e ali ficaram, alternando discursos e palavras de ordem a favor de Dilma e contra Eduardo Cunha, durante toda a tarde, num claro sinal de que, definitivamente, trata-se de um bando de desocupados.  A polícia, como sempre, esteve lá apenas para dar cobertura aos manifestantes e garantir que eles pudessem tumultuar o máximo possível a vida do cidadão trabalhador.

Abro um rápido parêntese: certa vez, um amigo perguntou por que as manifestações promovidas pelos ditos movimentos sociais de esquerda são sempre marcadas para os dias úteis, de preferência no horário do rush.  Respondi que são três os motivos principais.

Primeiro: esses manifestantes são, em sua grande maioria, desocupados.  Segundo: ao fechar ruas, atrapalhar o trânsito e a vida das pessoas, querem demonstrar que suas causas são maiores e mais importantes do que realmente são.  Terceiro: manifestantes a soldo normalmente não aceitam “trabalhar” nos fins de semana.

Mas a manifestação de hoje, apesar dos transtornos, pelo menos serviu para demonstrar, de forma gritante e inapelável, a fraqueza da sua causa.  Ninguém deu a menor bola para aqueles bobocas.  O mesmo número de bobalhões que iniciou a pantomima também a finalizou.  Se a passeata arrebanhou alguém pelo caminho, foi um número irrisório, imperceptível.

Melhor assim, pois quando compararmos esta com a grande manifestação cívica – verde e amarela – prevista para o próximo domingo em todo Brasil, a ser realizada por gente trabalhadora e ciente do direito de ir e vir dos demais, o resultado será desastroso para os vermelhos.

 

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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