Eu sou o mercado
ARTHUR CHAGAS DINIZ *
Como, jocosamente, gosta de chamar o Produto Interno Bruto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, (o Bronco, da TV), agora vamos ter um “PIBINHO” em torno de 1%. Isto significa que, como a taxa de crescimento populacional foi superior à do crescimento econômico, ficamos mais pobres. E, pelo segundo ano seguido!
Não seria o caso de questionar a Presidente do País se suas tentativas de substituir o Mercado estão dando certo?
Dilma Rousseff é, sem dúvida, uma pessoa cheia de certezas e não tem dúvidas sobre suas intervenções em diferentes mercados. Recentemente, baixou “temporariamente” o IPI dos automóveis. Os compradores anteciparam suas compras, mas, tão logo cesse a “benesse” do Estado, as vendas caem.
A Presidente não pensa em reduzir a carga tributária, a não ser pontualmente. Isto a faz sentir-se poderosa. Os ministros ao seu redor são pusilânimes ou desnecessários (da Pesca, por exemplo). Até suas manobras para induzir a redução de preços, como é o caso da energia elétrica, têm um traço autoritário.
O que os brasileiros gostariam, mesmo, é de uma redução da carga tributária, que já supera 35% do PIB (ou PIBINHO), como diz o nosso Golias.
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* PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL