Ensino privado de mais qualidade a menor custo no Brasil
THE ECONOMIST / NCPA*
As instituições de ensino com fins lucrativos do Brasil têm três quartos do mercado de ensino superior no País e estão mostrando aos outros como diminuir as taxas e aumentar a qualidade. A matéria está na The Economist.
Duas das maiores empresas de educação com fins lucrativos do Brasil se fundiram para criar a maior empresa deste tipo no mundo, a Kroton. A Kroton descobriu como combinar qualidade com quantidade:
- A Kroton abandonou os antigos métodos de ensino em troca de materiais e tutores de cursos on-line. A empresa transmite por satélite aulas com professores de primeira linha e tem material computadorizado adaptativo que evolui conforme o progresso dos usuários.
- Apesar dos cursos pela internet terem, com frequência, taxas altas de desistência, a Unopar, universidade de Londrina que está entre as escolas da Kroton, oferece encontros semanais flexíveis, criados para manter os alunos participativos e fornecer feedback para a universidade. A Unopar tem 150 mil alunos em 500 centros no País.
- A Anhanguera, que foi incorporada à Kroton, é conhecida por suas aulas no campus e pelo ensino à noite, o que permitiu que alunos de famílias da classe trabalhadora pudessem receber uma educação superior. A escola negocia com editores de livros didáticos para receber grandes descontos em materiais de aprendizagem.
De cada 100 crianças brasileiras que iniciam o ensino primário, apenas 57 terminam o ensino secundário e apenas 14 ingressam no ensino superior.
* NATIONAL CENTER FOR POLICY ANALYSIS resumiu a matéria da THE ECONOMIST
Artigo na íntegra:”A Winning Recipe,” Economist, June 28, 2014.
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Tradução/adaptação LIGIA FILGUEIRAS
Fonte da imagem: The Economist / Folhapress
Há controvérsias quanto a qualidade do ensino, que é mal do Brasil inteiro, quer público, quer privado. Os indicadores são bem claros quanto a isso.