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Sobre superávit comercial e intervenção estatal

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Diferentemente do que a quase totalidade dos economistas alardeiam, o superávit comercial do Brasil não se deveu a uma (inexistente) maior abertura comercial. 

Exportações nunca foram objeto de restrições por parte do governo. O alvo das barreiras alfandegárias, seja pelo controle, pela burocracia, pelas limitações, pela tributação excessiva, sempre foram as importações. 

Sempre existiu uma visão mercantilista sobre as transações comerciais entre empresas e indivíduos estabelecidos no Brasil e seus congêneres estrangeiros. 

A ideia de que superávit comercial é positivo, é um engodo. O simples fato de alguém produzir esse cálculo estatístico demonstra desconhecimento sobre a natureza e propósito do comércio internacional, da globalização, das trocas livres entre compradores e vendedores atuando em diferentes países. 

Comércio internacional é feito por particulares e o que os governos podem fazer é atrapalhar esse processo em algum momento. Já existem reguladores naturais que fazem com que haja um equilíbrio no mercado, a lei da oferta e procura, tanto dos bens em si, quanto das moedas que servem de meio de troca. 

Se há superávit tão grande nas contas feitas pelo governo, é bem possível que os brasileiros estejam sendo obrigados a adquirir produtos ruins e caros produzidos no país, em vez de poderem ter acesso a bens com mais valor agregado a preços menores. 

Esse tipo de estatística envolve tanta gente e tanta burocracia, que a ignorância sobre esses dados seria muito mais produtiva para o mercado, o que inclui os consumidores.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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