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É errado ser pobre e de direita?

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Antes de responder a essa pergunta, é necessário avaliar a definição do que é ser uma pessoa com posicionamento político à direita.

Economicamente, o grupo à direita defende a descentralização do Estado. Dessa forma, alguns pontos são pautas importantes: o livre mercado, o direito à propriedade privada, o respeito à iniciativa privada e a não interferência do Estado na economia.

Em contrapartida, a esquerda se posiciona de forma antagônica pela defesa de um Estado forte e interventor, tanto na economia, como na iniciativa privada. Assim, a principal característica que diferencia os polos é o papel que o Estado deve exercer para a sociedade.

Diante disso, é comum durante discursos de políticos de esquerda escutar frases que alegam que o pobre deve obrigatoriamente ser a favor dessa ideologia não pode ser de direita, afinal, apenas os políticos progressistas irão proporcionar o que esse indivíduo necessita.

Entretanto, ao analisarmos os dados, encontramos um conflito com esse tipo de discurso. A realidade em fatos nos mostra que as nações com indivíduos mais prósperos não escolheram o caminho do Estado interventor.

Ao analisarmos o caso da pobreza mundial, em 1980, o mundo possuía cerca de 4,5 bilhões de habitantes e 45% da população vivia na extrema pobreza. Mediante isso, em 2022, com a população mundial estimada em 7,5 bilhões de pessoas, a taxa de pessoas que vivem em condições de pobreza é de 10,5%. Um salto significativo que não ocorreu por interferência estatal e sim por geração de emprego e renda.

Todavia, apesar do avanço em números gerais globais, não foram todos os países que avançaram e justamente por adotarem medidas desfavoráveis para a economia, principalmente com a constante intervenção econômica.

Um case de sucesso são os Tigres Asiáticos e o Leste da Ásia, formados por países como Coreia do Sul, Tawian e Singapura que, em 1990, possuíam cerca de 977 milhões de pessoas que viviam em situação de extrema pobreza e em, 2017, o número caiu para 29 milhões. O que alavancou o rápido crescimento econômico desses países foi a queda na importação de produtos industrializados, o investimento educacional e a concorrência com países de alta industrialização.
Em contrapartida, outros países não conseguiram alcançar o mesmo sucesso em tão pouco tempo. É o caso da Venezuela e da Argentina: Enquanto, em 1980, a população de pessoas que viviam na extrema pobreza era de 936 mil, hoje o número é de 1,6 milhões. Enquanto na Argentina, de 150 mil, passou para 600 mil. A razão deste gargalo se deu pelas péssimas escolhas que os governantes destes países fizeram. Ao invés de investir em tornar o país atrativo economicamente, adotaram medidas intervencionistas que impediram que o avanço chegasse.
Numa perspectiva mundial, a pobreza em números globais reduziu. Entretanto, ao analisarmos a particularidade de alguns territórios, conseguimos perceber os erros que levaram essas nações a possuírem números preocupantes de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza. Portanto, respondendo à pergunta inicial, é plenamente lógico um indivíduo pobre se definir como de direita. O livre mercado é um direito humano e decidir ter uma vida melhor para si e sua família também.

*Mateus Oliveira – Associado II no Instituto Líderes do Amanhã.

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