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Como a livre escolha pela vacinação pode ajudar a promover a imunização

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No atual momento em que vivemos, de crise pandêmica, recorrentemente se ouvem discursos em prol da obrigatoriedade da vacina como caminho mais eficaz para imunização da população e retomada da atividade econômica e a vida anterior à pandemia, ou próximo disso. Porém, justamente visando a atingir esse mesmo objetivo – imunizar a população e controlar a pandemia -, será a obrigatoriedade de fato o melhor caminho?

A obrigatoriedade representa uma demanda forçada, o que representa a intervenção do Estado na economia e a consequente redução do nível de competição entre as empresas, atacando, assim, o livre mercado. Já o oposto, a livre escolha, representa um cenário altamente competitivo, no qual é requerida das empresas uma entrega maior na busca pelo lucro, o que se desdobra então em maiores e mais otimizados investimentos, que invariavelmente trazem produtos de maior qualidade, maior segurança, e inclusive uma maior adesão da sociedade à vacinação.

Essa maior adesão, mais abrangente de que a obrigatoriedade pode trazer, se dá em função do marketing requerido por esse mercado altamente competitivo, no qual, buscando a venda, as empresas se comunicam de diferentes formas, diretamente com o consumidor. Esse processo seria amplamente mais eficaz que o governo na comunicação e na conscientização da população acerca da importância, qualidade e segurança da vacinação. Sabendo que a comunicação é reconhecida como o principal fator de sucesso de uma campanha de vacinação, o livre mercado, ao promover uma comunicação mais eficaz que o governo, promove uma maior cobertura da campanha de vacinação do que a obrigatoriedade é capaz de promover.

Outro viés a ser analisado tange à capacidade logística. As atuais campanhas de vacinação promovidas pelo governo vêm tendo seguidas quedas na taxa de cobertura. Lembrando que estamos falando de vacinas obrigatórias. Em pesquisa feita pelo próprio Ministério da Saúde, identificou-se que 52% das causas mapeadas estão relacionadas à incapacidade logística e à desorganização do governo. Fica evidente então que o próprio governo é incapaz de promover uma adequada campanha de vacinação da população, necessitando assim da iniciativa privada, inserida em um livre mercado, para impor velocidade ao processo.

Dessa forma, fica evidente que somente o binômio livre escolha / economia de mercado, e não a obrigatoriedade / intervenção estatal, pode proporcionar acesso a uma vacina de maior qualidade, com uma maior adesão da população e em tempo inferior ao promovido pela obrigatoriedade.

*Vinícius Malanquine Frazzi é Associado II do Instituto Líderes do Amanhã.

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