A candidata de esquerda Michelle Bachelet ganhou a maioria dos votos na eleição presidencial do Chile, mas sua contagem não foi suficiente para evitar o segundo turno.
Com pouco mais de 46 por cento, Bachelet ficou aquém dos 50 por cento que precisava para uma vitória decisiva no primeiro turno. Bachelet foi a primeira mulher presidente do Chile, governando o país entre 2006 e 2010.
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“Fizemos um grande esforço, considerando o número de candidatos e o desafio de o voto não ser obrigatório pela primeira vez. Estávamos tão perto. Vencemos hoje e vamos trabalhar bastante para conseguir uma grande vitória em dezembro”, disse Bachelet a seus apoiadores.
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Nove candidatos estavam na disputa que dividiu o voto. Evelyn Matthei da coalizão governista de direita, ficou em segundo lugar com apenas 25 por cento. As duas mulheres vão ter uma disputa apertada em 15 de dezembro.
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“Os segundos turnos são bons para o Chile porque trazem moderação e os discursos são mais focados e é isso é o que queremos para o nosso país “, disse Matthei pondo um tom positivo no desafio que terá à frente.
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Os eleitores dos candidatos de oposição menos votados deverão mudar para Bachelet no segundo turno. Matthei é contra uma onda de apoio à sua rival que se baseia numa plataforma de reformas de grande alcance.
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fonte e imagem: Euronews -18/11 04:35 CET
Baixa participação
Cerca de 6,5 milhões de eleitores foram às urnas, o que corresponde à metade das pessoas registradas para votar no país. Este foi o primeiro pleito no Chile onde o voto não era obrigatório. Em 2009, 7,2 milhões de pessoas foram às urnas.
O presidente chileno, Sebastián Piñera, disse acreditar que a participação nas eleições vai aumentar no segundo turno.
Os modelos propostos pelas candidatas são bastante opostos. Matthei defende o livre mercado e é conservadora em questões sociais, seguindo a política do atual governo de Piñera.
Já Bachelet, que já presidiu o Chile entre 2006 e 2010, tem uma plataforma de esquerda, com propostas de reforma fiscal. Além disso, ela é mais liberal em questões sociais, e se mostra aberta a discutir questões como aborto, casamento gay e descriminalização da maconha.
fonte: BBC / Brasil. 18/11/2013 – 06:11 (Brasília) 08:11 GMT
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