Al Gore e seus asseclas deveriam estar envergonhados
Há apenas cinco anos, quando a histeria do aquecimento global ainda dava muito mais IBOPE do que hoje em dia, o ex-vice-presidente americano, Al Gore, advertiu o mundo, reiteradas vezes, que o Pólo Norte ficaria sem gelo até 2013. No mesmo diapasão e citando vários especialistas em assuntos climáticos, a rede pública britânica BBC colocou lenha na fogueira, publicando extensa matéria onde também previa verões sem gelo no Ártico, já em 2013. Muitos outros meios de comunicação, inclusive no Brasil, seguiram a mesma trilha.
Bem, 2013 está quase no fim e, contrariando as previsões alarmistas acima mencionadas, dados de satélite recentes mostram que a capa de gelo ártico, na realidade, expandiu mais de 50% em relação aos níveis de 2012. Estima-se que, durante o último mês de outubro, os níveis de gelo marinho no Ártico cresceram no ritmo mais rápido já registrado, desde que os registros começaram em 1979.
Para complicar ainda mais as coisas para os arautos do fim do mundo, em setembro, os registros de gelo no mar da Antártida também haviam expandido para níveis recordes, pelo segundo ano consecutivo. Além disso, as temperaturas globais insistiram em permanecer estáveis pelos últimos 17 anos, desmentindo quase todos os modelos climáticos de computador utilizados pelas Nações Unidas para nos empurrar suas teorias escatológicas.
Diante desse mar de contradições, seriam esperadas desculpas e/ou explicações. Até agora, entretanto, nem os políticos, nem a imprensa marrom do aquecimento global, com as honrosas exceções de praxe, se dignaram a informar seus eleitores e leitores que suas previsões alarmistas foram desmentidas categoricamente pela natureza. Tampouco nenhum dos cientistas responsáveis por aquelas previsões grosseiras perdeu o emprego, cujo salário, muito provavelmente, é bancado com dinheiro dos pagadores de impostos.