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A natureza clama por economia de mercado

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Não é novidade a premissa de que recursos, sejam eles de qual tipo forem, são limitados. Nem todas as nações possuem os mesmos recursos naturais, muito menos a mesma abundância deles, assim como nem todos os homens possuem as mesmas aptidões. Somada às diferenças naturais, tem-se a cultura de cada sociedade que diferencia o comportamento e a demanda de cada nação. Então, como equalizar as necessidades humanas que, por diversas vezes, demonstram-se de forma ilimitada?

John Locke, assim como Ayn Rand e tantos outros célebres defensores da razão, acreditam que a racionalidade dada ao homem o permite sair de uma condição natural para outra de maior conforto, comodidade e valor. Além da racionalidade, o trabalho produtivo é outra forte defesa de Locke. Não se trata do trabalho pelo trabalho, mas sim do trabalho que transforma e que impede o desperdício.

Dessa forma, se os recursos naturais não incidem de forma homogênea ao redor do mundo, e se as sociedades possuem necessidades diversas e em quantias diferentes, há uma condição não satisfatória que, por meio da racionalidade humana, pode ser transformada buscando beneficiar os interesses de cada indivíduo. Nasce, então, a economia de mercado, sistema social que permite a livre e voluntária troca de valores.

Por meio da economia de mercado faz-se possível a redistribuição dos recursos, não de forma natural, mas sim de forma racional. A economia de mercado propicia o não desperdício, pois permite o direcionamento de recursos para onde há demanda, evitando a inútil deterioração do que é perecível; mas produtividade é inversamente proporcional ao desperdício e, se reduzimos o segundo, consequentemente, aumentamos o primeiro.

Outra forte característica da economia de mercado é a propulsão da qualidade. Se não há aptidão para a produção de determinado produto, não faz sentido produzi-lo se há quem o faça com melhor qualidade. É apenas uma questão de importação e exportação. Isso permite que o homem tenha a liberdade de trabalhar com o que sabe fazer de melhor ao invés de se ver obrigado a se enquadrar em um emprego para que não possui aptidão apenas para possibilitar sua sobrevivência em detrimento da sua satisfação.

Se a economia de mercado proporciona maior bem-estar e qualidade, concluímos que é também o meio que permite o homem alcançar a sua finalidade: a felicidade. Eis, aqui, a alavanca financeira e social pela qual a condição natural clama: economia de mercado.

*Paula Magioni é associada I do Instituto Líderes do Amanhã.

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