A liberdade é a condição daquele que é livre, ou seja, trata-se da capacidade de agir por si mesmo. Nesse contexto, é importante reforçar que, quando digo que sou livre, estou afirmando que sou livre para pensar, para agir, para criar, para influenciar, para decidir o que é melhor para mim e principalmente para transformar o ambiente em que vivo. Exercê-la requer responsabilidade, consciência e informação para que seu exercício seja, de fato, legítimo.

Então, por que podemos correlacionar a liberdade ao progresso? Uma sociedade livre, em que é possível expressar pensamentos, ideias e valores, se permite ser endossada e cada vez mais rica, do ponto de vista político, social e econômico. É impossível falar de progresso sem abordar a economia, ou seja, é impossível pensar em progresso, sem apoiar-se na importância da liberdade individual como valor imprescindível para o desenvolvimento da sociedade.

Até porque, no final das contas, é a voz da maioria que nos diz o caminho pelo qual o país irá seguir. Nessa perspectiva, os cidadãos escolherão se sua nação seguirá por um caminho liberal ou não. Por isso, é fundamental entender a ideia da liberdade individual como fator primordial para o desenvolvimento da sociedade.

Quando a sociedade deseja ser livre em todos os aspectos, ela escolhe, por exemplo, representantes governamentais que entendem a liberdade como desenvolvimento, como motor crucial para a economia, pois abre portas para o livre mercado, ou seja, para o capitalismo em sua essência. Por esse motivo, a liberdade responsabiliza cada indivíduo a fazer um mundo melhor, em que haja contribuição e parcerias para novos empreendimentos e inovação, gerando oportunidades e benefícios para a sociedade como um todo.

É nesse momento que vemos o desenvolvimento: empresas do mesmo segmento trabalhando incansavelmente para apresentar sempre um resultado melhor e por isso, surgem os novos produtos, as novas tecnologias e o fortalecimento do mercado financeiro propriamente dito. Em linhas gerais, torna-se necessário cada vez mais desburocratizar os processos, retirar as amarras estatais, reduzir as limitações governamentais, liberar o gênio da criatividade individual e reduzir as cargas tributárias aos que já trazem benefícios e bem-estar à sociedade ao empreender, haja vista que o seu empreendimento é sinônimo de mais empregos e consequentemente maior volume de compra e venda.

*Karen Meirelles Silva é Associada II do Instituto Líderes do Amanhã.