A ideologia dominante não se faz num dia
LIGIA FILGUEIRAS*
Nem só estatizantes animam a arena de embates dos liberais. Algumas vezes, a oposição surge nos próprios flancos, seja por assimetria de informações, seja por divergência nos pontos de vista.
É o que está ocorrendo agora em razão do ressurgimento do nome de Margaret Thatcher no noticiário, por ocasião de seu falecimento. Críticas severas contra a notória líder britânica foram manifestadas entre os liberais. Alegam, baseados principalmente na carga tributária, que o governo de Thatcher não teria sido tão liberal assim.
A esses, o comentarista do IL e do Millenium, João Luiz Mauad, sugere a leitura do “ótimo artigo do Higgs”, Libertarian Wishful Thinking, “para que compreendam que o caminho da liberdade é longo e que não há revolução radical possível”.
E oferece dois gráficos (abaixo) que revelam o trabalho liberalizante de Thatcher (4 de maio de 1979 – 22 de novembro de 1990) no campo econômico.
* EDITORA DO INSTITUTO LIBERAL