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A bolha imobiliária é auto-evidente!

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Filipe Altamir*

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O Banco Central expande a oferta monetária para financiar os gastos governamentais, causando assim um acréscimo de papel-moeda, um aumento da demanda, para um estoque inalterável de bens, alavancamento dos preços. As taxas de juros diminuem artificialmente.

Investidores e grandes empresários entendem essa sinalização das taxas de juros e interpretam como se as pessoas estivessem poupando, alocam-se recursos para investimentos em projetos de longo prazo.

O estado expande o crédito para financiamento de casa própria, baixa decreto compulsório obrigando os bancos comerciais a concederem o crédito para pessoas menos favorecidas, mesmo tendo risco iminente de sofrerem calote.

Bolha imobiliária como resultado, preços absurdos e diversos projetos de construção civil como condomínios e outros conjuntos habitacionais. Todos eles inabitados, e pode dar uma olhada na sua cidade, é só dar um passeio e se deparar com os condomínios fantasmas de 400 apartamentos e 20 famílias morando. Mesma situação na China, o aumento do PIB é basicamente em estímulo ao setor de construção civil, tendo como objetivo atingir um crescimento econômico ilusório.

Essa é a realidade básica e corriqueira na maioria dos países com arranjos econômicos distorcidos pela intervenção estatal, fruto de políticas populistas e demagógicas que visam aplicar o melhoramento do padrão de vida absoluto dos pobres, em vez de simplesmente, deixar as taxas de juros flutuantes, fechar o BC e acabar com a expansão da oferta monetária, com políticas monetárias restritivas e uma política fiscal árdua visando não só o corte de impostos, mas também de gastos ostensivos e cabides de emprego na nossa máquina.

Eis abaixo um trecho retirado do site “Bolha Imobiliária no Brasil”:

– Será que o brasileiro comum tem meio milhão de reais para pagar por um apartamento? 
De acordo com o Banco do Brasil, uma simulação de R$500.000, com entrada de R$100.000 e financiamento dos R$400.000 restantes, em um prazo de 25 anos (ou 300 meses), os valores das prestações iniciais poderiam variar entre R$3.951,99 a R$4.235,85 (dependendo do relacionamento que o cliente possui com o banco). Somente no final desses longos 25 anos é que o cliente pagaria parcelas de aproximadamente R$1.400, veja o gráfico a seguir.”

<http://www.bolhaimobiliaria.com/2014/02/10/meio-milhao-de-reais-em-um-apartamento-canal-do-otario/>

Ou tiramos a máfia do PT do poder, ou nossa economia cada vez mais afundará, como uma bomba relógio em contagem regressiva para uma futura explosão. A medida correta certamente é desarmar a bomba, cortar o fio correto com políticas liberais, caso contrário, a bomba vai explodir. A recessão e a correção mercadológica como consequência das políticas monetárias restritivas é uma dose de remédio que deve ser tomada, e por mais que seja ruim no começo, podemos colher bons frutos no futuro, com um crescimento sólido, um aumento da produtividade e de acúmulo de capital dos cidadãos.

*Estudante de Filosofia e Economia Política

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