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Vigésimo mês do Núcleo de Formação Liberal estuda Adam Smith

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Instituto Liberal, o Instituto Libercracia, o Instituto Liberal do Nordeste e o Instituto de Formação de Líderes-Goiânia, em parceria, utilizando as ferramentas que as redes sociais nos proporcionam, organizam reuniões virtuais, integralmente abertas ao público, para debater textos dos mais importantes autores nacionais e internacionais dentro do espectro liberal. O nome do projeto é “Núcleo de Formação Liberal” (NFL).

A intenção do projeto é que os debates e reflexões se concentrem o mais exclusivamente possível na obra dos autores, para qualificar a formação do pensamento de nossos ativistas e lideranças nos diversos setores da sociedade.  Todas as reuniões são baseadas em trechos ou capítulos de obras, previamente divulgados. Um relator se encarrega de fazer uma explanação a respeito dos trechos selecionados, seguida de um debate com apontamentos dos representantes dos institutos responsáveis pela iniciativa e a participação do público.

Depois de Friedrich Hayek, Joaquim Nabuco, Edmund Burke, Roberto Campos, Ludwig von Mises, José Guilherme Merquior e Thomas Sowell (ao longo de 2020), além de um encontro de revisão em janeiro, estudamos em 2021 Ayn Rand, Antonio Paim, Murray Rothbard, Ubiratan Borges de Macedo, José Ortega y Gasset, José Osvaldo de Meira Penna, John Stuart Mill, Tavares Bastos, Milton Friedman e Rui Barbosa. Em 2022, após John Locke e Visconde do Uruguai, estudamos no mês de abril a vida e obra de Adam Smith (1723-1790).

28/04 – A Riqueza das Nações, Vol. I, Coleção Os Economistas, Editora Nova Cultural Ltda., 1959, p. 446-449, Vol. II, p. 198-282 – 19h

O primeiro encontro reuniu Josesito Padilha (Instituto Liberal do Nordeste), Wadathan Felipe (Instituto Libercracia) e Lucas Berlanza (Instituto Liberal), que também se encarregou da relatoria do encontro. O objetivo foi expor de forma sintética o significado da trajetória e do pensamento do professor Adam Smith, egresso do Iluminismo escocês, para a tradição liberal.

Contextualizou-se essa vertente escocesa de onde proveio Smith, apontando alguns de seus mestres e contemporâneos, especialmente Francis Hutcheson e David Hume, como uma vertente mais cética em relação ao abstratismo e ao racionalismo dogmático. Ressaltou-se ainda que Smith também se inspirou no empirismo britânico de John Locke, o pai do liberalismo.

Depois de fazer uma breve abordagem da teoria moral de Smith, baseada na “simpatia” – conceito que modernamente seria mais bem apresentado como “empatia”, o relator sustentou que Adam Smith não glorificava o egoísmo como virtude e encorajava, ao contrário, as típicas virtudes cristãs, mas construiu sua teoria econômica a partir da constatação de que é necessário extrair o melhor cenário de um mundo em que os seres humanos não são perfeitamente virtuosos.

Descreveu-se de forma generalista sua teoria econômica, com a crítica pioneiramente sistematizada que desenvolveu ao mercantilismo e ao protecionismo, mas ressaltou-se sua defesa do papel do Estado, por exemplo, para aplicar algum protecionismo que seja estrategicamente útil à defesa militar, para as clássicas funções da segurança e da justiça e para certo conjunto de obras públicas que Smith acreditava dependerem, na maioria das vezes, de uma contribuição estatal.

05/05 – A Riqueza das Nações, Teoria dos Sentimentos Morais – 19h

O segundo encontro reuniu Lucas Berlanza (Instituto Liberal), Wadathan Felipe (Instituto Libercracia), Josesito Padilha (Instituto Liberal do Nordeste) e o historiador Alex Catharino. Os dois últimos foram responsáveis pela relatoria dupla.

Os relatores se dedicaram a aprofundar alguns aspectos dos tópicos gerais que já haviam sido apresentados no encontro anterior. Catharino se concentrou na teoria dos sentimentos morais de Adam Smith e em demonstrar que não havia contradição entre esse sistema de filosofia moral e a abordagem econômica de A Riqueza das Nações, calcada no autointeresse.

Subsidiariamente, o primeiro relator ampliou a inserção de Smith no contexto do Iluminismo escocês e suas afinidades com o pensamento de Edmund Burke. Já Josesito, que também fez muitas ponderações sobre o lugar do pensamento smithiano no cenário iluminista, destacou aspectos interessantes da biografia do filósofo escocês e sua ênfase na divisão do trabalho como impulsionador do enriquecimento da sociedade e do aumento da produção.

Na fase interativa, discutiu-se a diferença de popularidade entre as duas principais obras de Adam Smith – autor de uma obra pequena, mas significativa -, as críticas de autores como Murray Rothbard ao pensamento smithiano e o contraste entre o conceito de autointeresse de A Riqueza das Nações e o egoísmo racional de Ayn Rand.

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