Você tem ideia de quem é esse cara?
Não, né? Eu também não fazia ideia. Esse sujeito praticamente incógnito, de terno, digitando seu “smartphone” enquanto espera pelo trem que o levará ao trabalho, é ninguém menos que Didier Burkhalter, presidente da Federação Suíça. Reparem que não há guarda-costas, polícia federal, carro oficial ou qualquer “entourage”. Nada disso. O homem anda por lá como um cidadão normal e quase ninguém nota. Dizem que um bom governante é como o bom juiz de futebol. Quanto menos você o repara ou fala dele, melhor. Eu concordo plenamente!
Prezado Mauad: Bonitinha a foto e a notícia. A Suíça é um dos países que menos me causa admiração. Já foi dito que a Itália, com toda a sua esbórnia, invasões, guerras etc., deu-nos o Renascimento, Michelangelo, Da Vinci, Dante e outros. A Suíça, com toda a sua ordem, deu-nos o relógio cuco.
Eu penso o contrário. Se não falam dele ou não reparam deve ser porque ele deve trabalhar decentemente, não deve viver envolvido em escândalos e improbidade.
Trata-se de um país com um modelo muito diferente de governo, que talvez só seja viável na Suíça mesmo. Veja aqui nos primeiros parágrafos como funciona.
http://en.wikipedia.org/wiki/President_of_the_Swiss_Confederation
Será que um país continental é viável?
Um abraço,
Rio de Janeiro, 6set2014.
Prezado Barão de Mauad.
Sensacional essa postagem… lá na Suiça voce pergunta a um cidadão comum quem é o manda-chuva de plantão…o cidadão coça a cabeça e não sabe … e vive muito bem obrigado. Taí a foto que muito bem ilustra o que é civilização.
Aqui a toda hora o TSE, políticos, artistas, intelectuais de uma maneira geral buscam nos convencer que a solução dos problemas depende de voto, da classe política e da burocracia, sempre.
Olha o chão, o leito da via férrea, igualzinho a Pindorama.
Um abraço para voce e muito obrigado pela informação.
UilsonJC.
Bom, Mauad. Quero estar “ligado” ao Liberal para compartilhar idéias e seus desdobramentos. A principal delas é ampliar o espaço social do conceito LIBERAL em nosso país. Eu e a pequena torcida do “papo-cabeça” de minha juventude sabemos que ainda é pequeno o percentual de brasileiros conhecedores dos conceitos políticos dominantes que cercam as sociedades no mundo atual. Como professor de História lutei para ampliar visões e como liberal para debater correntes e tendências, com liberdade e respeito às diversidades. Agora, adulto e já avô, pretendo aprofundar minha participação no espectro político brasileiro, atualizando minhas balisas de leituras porque de debates o que existe é um universo confuso em que bandidos de esquerda, corruptos e desonestos, ou seja, os que formam o grupo denominado PeTralhada ou partido dos PeTralhas, se acham donos da verdade e milagreiros do futuro desse país. Os liberais têm papel fundamental na reconstrução do Brasil. Como será esse desempenho?
Não sei como será, Ruy, mas já estive mais pessimista do que sou hoje. Estou em São Paulo, na Conferência da Escola Austríaca, e, de repente, vejo-me cercado de centenas de jovens interessados na disseminação das ideias liberais, coisa que, até pouco tempo, era impensável. Como tenho certeza de que a razão está do nosso lado, olho o futuro com bons olhos.