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Uma solução diferente

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Liberais clássicos não são insensíveis à pobreza, como os esquerdosos querem fazer crer. A verdade é que nossa solução para esse triste fenômeno é outra. Acreditamos nas pessoas, em sua capacidade criativa, e, principalmente, que a livre colaboração entre os indivíduos é mais eficiente que a intervenção estatal. Aliás, é uma grande ilusão acreditar que a concentração de poder no Estado trará conforto, desenvolvimento e distribuição de renda.

O intervencionismo, para nós, acarreta profundas distorções enriquecendo os “amigos do rei”. Ora, governantes não são necessariamente altruístas – que abandonam os seus próprios interesses. Eles não são melhores que os demais cidadãos. Como dizia Milton Friedman, qual é o fundamento para acreditar que um indivíduo que passou a vida empenhado em exercer poder sobre os demais será, necessariamente, magnânimo?

Não me entendam mal, a idéia não é a abolição do Estado, mas a sua redução. Liberais, como dizia Roberto Campos “querem um Estado forte, mas modesto”. De outro modo, estaríamos diante de uma anarquia que é absolutamente impossível e só se presta a alimentar mentes manipuláveis, gerando os próximos ditadores.

Todavia, não nego que o raciocínio liberal é sutil e sofisticado. O normal, para todos, é esperar a solução do Estado. Se há algum problema, basta legislar e determinar que algum agente público o solucione. Agora, não é fácil acreditar que a colaboração e a cooperação livres dos indivíduos será mais eficiente.

Mas, nem tudo está perdido. John Nash comprovou matematicamente que a colaboração é forma mais eficiente de produzir riquezas. Vejam o filme “Uma mente brilhante”. Na cena de um bar o raciocínio é demonstrado de forma simples e direta. Fiquem tranquilos, ninguém precisa estudar complicadas equações para entender o raciocínio. Eu mesmo nunca fiz isso.

Além disso, o histórico dos governos e dos welfare states demonstra suas falhas e imperfeições.  O governo não dá nada ao povo que não tenha tirado antes. Mas, ao “tirar” e “dar” alguma coisa, ele acaba gerando distorções que ocasionam desestímulo à produção. Com isso, tem-se uma estagnação que reduz a produção de riquezas e a sua própria distribuição.

Tirar, coercitivamente, os bens do produtor de riqueza gera dois fenômenos claros: desestímulo à produção e incentivo à corrupção. Essas duas consequências são extremamente negativas para qualquer sociedade. Lembre-se, por oportuno, que a confiança é um pressuposta da colaboração. Não há dúvidas que em uma sociedade corrupta há uma escassez de confiança, prejudicando todo o resto. Quanto menor a confiança, maiores são os custos de transação.

Por essas singelas razões, acredito que a solução liberal, com menos estado, pode ser muito mais eficiente. Vale dizer que ela nunca foi tentada no Brasil. Aliás, afirmar que os Tucanos foram liberais – ou, ainda, neoliberais – é uma doce ilusão e uma falácia gritante. Houve, por certo, avanços na forma de algumas privatizações, mas a intervenção do estado na vida do cidadão continuou. Agora, como reverter todo esse raciocínio deturpado que corrói a mente dos brasileiros e os afasta da solução liberal?

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Leonardo Correa

Leonardo Correa

Advogado e LLM pela University of Pennsylvania, articulista no Instituto Liberal.

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