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Sociedade e Ordem Espontânea

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Lucas Pagani*

De onde surgiu o idioma? De onde surgiu o dinheiro? De onde surgiram os costumes? Do Estado? Não, de uma coisa chamada ordem espontânea. Que? Ordem espontânea? É, isso mesmo.  A sociedade se molda, sem precisar de alguma ajuda do Estado, na verdade, o Estado só atrapalha. Alguém projetou os idiomas antes deles existirem? Ou foi uma necessidade de se comunicar? Pessoas precisavam se comunicar, logo, procuravam um meio, e assim nasce o latim, francês, italiano, inglês, português, advindo pela sociedade, não um Estado que impôs por que é o melhor. O que acontece quando uma pessoa tem um peixe e outra tem batata para trocar, mas ambas não querem batata ou peixe para trocar? Elas procuram um meio para que a troca aconteça e beneficie os dois, e assim surgiu a moeda, ou o dinheiro. Adivinha? Mais uma vez não foi o Estado com o seu banco central que inventou o dinheiro.

A sociedade é um conjunto de cooperações voluntárias e ações humanas. Uma sociedade não se forma a partir do Estado, ela surge primeiro. A ordem espontânea é o que transforma a sociedade e ajuda a progredir. O Estado é um corpo estranho à sociedade, ele é coercitivo e se funda a partir de uma violência, quebrando o direito a liberdade da sociedade, logo, tornando-o Ilegítimo.

Nada tem legitimidade se feito através da iniciação de violência contra outem. Mudanças devem ser pautadas na liberdade e quem provém isso é a ordem espontânea.

Comunicação, conhecimento, tecnologia vieram de ações em inovar, comprar, consumir, lucrar… Infinitas possibilidades de ramos que provém da vontade humana. Por que se criaram estudos para cuidar de diabetes? Por que existem pessoas que tem uma vontade de curar-la, não um Estado que vem e diz o que é prioridade. A prioridade deve ser individual, não coletiva. É mais produtivo deixar a economia na mão de milhares ou em 2 ou 3 que dizem sabedores de economia?

A economia é orgânica, já dizia Hayek, ela é feita pelas pessoas, não um órgão. Então, se é feita por pessoas e aparece um órgão (Estado) que tenta controlar essas pessoas por meio da violência, se tornando um corpo estranho para com a economia, por que devemos dar legitimidade para ele? Falando que é um mal necessário?

Devemos aceitar essa entidade que detém o poder da coerção e o utiliza para iniciar agressão sobre nós, ou encorajar o que é voluntário e ir contra qualquer agressividade?

*Acadêmico de Economia da FURG

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