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Racismo nos Estados Unidos?

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Racismo_bebedouros_distintos_brancos_negrosAntes da promulgação dos Direitos Civis, havia um odioso racismo nos Estados Unidos, principalmente nos estados do Sul. Hoje ainda há, mas num grau muito menor do que na década de 60 do século passado.

Tal como o Apartheid, o racismo era legalizado em alguns estados como a Geórgia, mas hoje, em todos os estados, não há mais leis racistas.

Isso não impede a existência de casos de preconceito racial no domínio dos costumes, mas estes estão diminuindo, como mostra a mídia.

No entanto, a grande mídia esquerdista exagera e distorce os fatos mostrando o racismo como uma verdadeira praga nacional.

Tomemos o caso do rapaz negro que ameaçava com um revólver os frequentadores do Central Park.

A polícia chegou e os policiais deram ordem para que ele pusesse a arma no chão, repetiram três vezes a mesma ordem, mas o rapaz continuava de arma em punho, desafiando a autoridade policial.

Que fizeram os policiais? Deram bombons para o jovem? Não, deram balas. Foram truculentos? Não, agiram em legítima defesa diante da ameaça de uma arma de fogo. Posteriormente, descobriu-se que o rapaz negro portava uma arma de brinquedo, mas dessas que são esmeradas cópias das originais…

Segundo penso, isto não constitui nenhum ponto a favor de seu usuário, pois, para todos os efeitos, as pessoas ameaçadas por ele, inclusive os policiais, estavam diante de uma arma verdadeira e reagiram como se de fato estivessem diante de uma.

Mas a grande mídia não perdeu mais essa oportunidade de tecer imprecações contra a atitude racista dos policiais. Fosse o caso de um jovem branco, o caso nem apareceria nas páginas de grandes jornais.

Só costumam aparecer casos em que um branco mata um negro. Quando um branco mata um branco ou quando um negro mata um negro, isso não dá notícia.

É preciso acrescentar que os negros são atualmente 12% da população americana, mas cometem 7.000 assassinatos por ano. E o que é mais grave: 75% dos negros abandonam seus filhos que passam a engrossar o contingente de meninos de rua.

Isso é uma forte motivação a cometerem furtos ou, coisa pior, a se tornarem cafetões ou traficantes.

Se queremos buscar uma causa para o alto índice de criminalidade entre os negros – que matam muito mais negros do que os brancos matam – uma delas é, certamente, a desestruturação da família básica, fenômeno também crescente no Brasil.

Não me lembro se foi no governo Clinton – mas certamente o Partido Democrata estava no poder – que foi feita uma lei concedendo uma bolsa para cada filho de mãe solteira.*

É provável que a finalidade dessa bolsa fosse melhorar a condição dos filhos nascidos nesta circunstância. Nem vou alegar demagogia e compra de votos.

Mas, uma vez agraciadas com umas três ou quatro bolsas, as mães solteiras, em geral, e as mães solteiras negras, em particular, deixavam de trabalhar, caíam na gandaia e abandonavam os filhos ao Deus-dará.

Algo semelhante ocorre com as Bolsas Família no Brasil em que as pessoas não procuram mais emprego e aparecem nas estatísticas do IBGE como empregadas, do mesmo modo que os flanelinhas e vendedores de balas nas esquinas.

Não é de surpreender que as esquerdas americanas e brasileiras façam coisas semelhantes, ainda que o façam por distintos motivos.

Nos Estados Unidos, a maioria dos americanos nutre um forte sentimento de culpa pelo racismo existente no país antes da promulgação dos Direitos Civis. A partir daí, tendem a vitimizar os negros em todos os episódios em que estes se envolvem com a polícia.

No Brasil, desde que o PT chegou ao poder, começaram várias medidas destinadas a promover atritos entre brancos e negros, como foi o caso do sistema de cotas nas universidades. Era uma maneira de estimular a luta de classes por meio da luta de raças.

Nas últimas eleições, como o Nordeste votou em peso no PT, este não procurou a explicação na grande quantidade de Bolsas Família, mas também não perdeu tempo para estimular atritos entre nordestinos e sulistas.

Para o PT, os sulistas ricos não suportavam os nordestinos pobres simplesmente porque eram pobres. E ficavam dizendo que o PT só ganhava eleições graças aos bolsistas pobres e ignorantes do Nordeste.

Aqui como lá, os problemas dos negros têm fortes semelhanças. Nos Estados Unidos, metade da população negra está desempregada. Por puro racismo dos brancos, que se recusam a dar empregos aos negros?

Não, porque esses negros carecem de qualificações exigidas pelas ofertas de empregos. Fosse isto no Brasil, seria o caso dos Nem-Nem (os que não trabalham, nem estudam), que constituem um quarto dos jovens.

De onde se conclui que o verdadeiro problema está no grande descaso do governo em relação à educação, principalmente em relação às escolas públicas.

E o que faz o governo? Em vez de oferecer escolas públicas de alta qualidade, oferecem Kits-gays para crianças com a finalidade de combater a homofobia.

Em vez de consertar a casa pelos alicerces, começa o falso conserto pelo telhado mediante fornecimento de vantagens aos negros e pardos, e em total desprezo pela meritocracia.

Já se fala até em cotas para negros e pardos no funcionalismo público. Ora, se esse é ineficiente e às vezes corrupto, essas cotas só podem piorar as coisas.

BillClinton_assina_reforma_programa_assistencialista* N.E.: O presidente Bill Clinton, sob pressão, promoveu a reforma do sistema assistencialista que beneficiava as mães solteiras adotando, entre outras, restrições de tempo de dependência das mães ao programa. O novo programa tem o nome Temporary Assistance for Needy Families.

imagens: Wikipédia; links atribuídos pela Editoria

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Mario Guerreiro

Mario Guerreiro

Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor do Depto. de Filosofia da UFRJ. Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Análise Filosófica. Membro Fundador da Sociedade de Economia Personalista. Membro do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Estudos Filosóficos e Interdisciplinares da UniverCidade.

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