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“Vidas Judaicas Importam”?

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Antissemitismo existe desde que o mundo é mundo. O grupo minoritário dos judeus, ao longo da história civilizacional, foi e é amplamente perseguido e discriminado. Não creio que o povo judeu possa ser enquadrado numa caixinha classificatória de “raça”. Há imigrantes judeus espalhados pelo mundo, desde aqueles que saíram de Espanha e de Portugal até os que deixaram a Europa Oriental.

Distintamente do pensamento comum, o sempre presente sentimento antissemita cresce cada vez mais. Não se trata de meu sentimentalismo grosseiro, são os fatos. Estereótipos e mitos antijudaicos incitam ao ódio e à perseguição ao povo judeu. Os estereótipos antissemitas mais triviais incluem afirmações de que os judeus são ricos, gananciosos e avarentos. Eles fazem parte de uma grande conspiração mundial para dominar e controlar o mundo.

Evidente que tais generalizações equivocadas fazem parte de uma estratégia a fim de tornar o “judeu”, um sujeito de terceira categoria. É singelo desmitificar tais narrativas antijudaicas. Basta que se identifique quem está por trás de tais afirmações estúpidas. É sabido…

Em especial, os judeus que imigraram da Europa Oriental para o mundo eram pobres e se desenvolveram econômica e socialmente, com trabalho duro, embasados nos valores judaico-cristãos. A propaganda antissemita foi escancarada em alguns momentos da história, inclusive, por figuras proeminentes como Henry Ford, no Holocausto nazista, obviamente, mas persiste de maneiras mais veladas desde sempre. Os judeus foram, ao longo do tempo, bodes expiatórios para mudanças sociais que ocorreram no mundo.

Nenhum outro povo conhece a segregação e a discriminação racial como os judeus. Os judeus sempre estiveram ao lado da comunidade negra mundial, na luta contra a segregação e a discriminação racial, objetivamente, em razão de suas próprias experiências de perseguição.

No atual mundo “progressista”, a grande bandeira desfraldada é a dos direitos das minorias identitárias. Que nobreza! Quem não lembra do “Vidas Negras Importam”, após a morte de George Floyd, nos Estados Unidos?
Ai de quem ousasse não prestar solidariedade ao homem negro! Todos aqueles que não o fizessem eram taxados de “racistas”, “nazistas”, sendo envergonhados publicamente e cancelados.

Agora, após os ataques terroristas do Hamas, raptando, estuprando, queimando e matando bebês, crianças, idosos, mulheres, jovens e famílias inteiras de judeus, não se vê o mesmo ímpeto antidiscriminatório. Por que consciências humanas não são tocadas similarmente? Quais os motivos?

Por que a minoria identitária dos judeus, atacada por terroristas assassinos que querem apagar o Estado de Israel do mapa, e aniquilar o povo judeu, não recebe o mesmo abraço e solidariedade mundial? Qualquer pessoa com mais de um neurônio sabe a resposta.

Porque, de fato, o que conta não é a preocupação genuína com a vida humana, mas sim a politização vergonhosa dos paladinos “progressistas”, anti-Israel e antijudeus. Inexiste qualquer virtude moral nessa gente interesseira e realmente racista. Eles odeiam Israel e segregam os judeus de seus conceitos identitários, que visam a manipular tudo e todos em favor de seus fundamentalismos ideológicos.

Esta lógica ilógica contém a semente antissemita, que discrimina os judeus, classificando-os como “privilegiados”. A “opressão” só serve como narrativa para a defesa de grupos que estão unidos umbilicalmente ao ideal da ideologia do fracasso.

Essa turma é desumana e vergonhosa. Alinham-se a brutais terroristas assassinos, mesmo diante da eliminação racista de vidas de judeus. Será que “Vidas Judaicas Importam”? Evidente que, para essa trupe sectária da ideologia da destruição, definitivamente não!

Factualmente, tampouco “Vidas Negras Importam”, já que existe o povo negro, porém, há melhores negros do que outros negros, os “negros progressistas”. A incurável dor judia pelas mortes humanas é desimportante para ativistas antijudeus, verdadeiros racistas.

Quando se enxergará – se é que se enxergará – o farsante humanismo da tropa “progressista”? O preconceito imoral antijudeu é abissal! Claro que “Vidas Negras Importam” – vidas humanas importam. Porém, é humano e essencial gritar que as vidas de judeus, ceifadas por terroristas assassinos, importam! Oh, Deus, “Vidas Judaicas Importam”! O POVO DE ISRAEL VIVE!

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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