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‘Revolução Constitucionalista’ de 1932: a história do Brasil poderia ter sido diferente

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O famigerado golpe de estado de 1930, que depôs Washington Luís e a maioria dos governadores dos estados, impediu a posse do presidente eleito, Júlio Prestes, e derrubou a constituição de 1891 foi mais um daqueles fatos danosos à história tupiniquim, que, infelizmente, está repleta deles.

O fascistóide Getúlio Vargas (não por acaso o candidato derrotado nas eleições de março) governaria o país por longos 15 anos, deixando cicatrizes importantes na sociedade, muitas das quais sangram e nos consomem até hoje, como o intervencionismo do governo na economia, o nacionalismo exacerbado, que nos tornou um dos países mais fechados do mundo, e a retrógrada Consolidação das Leis Trabalhistas, uma cópia quase fiel da ‘Carta del Lavoro’, de Mussolini.

Mas a história poderia ter sido diferente, caso alguns milhares de paulistas tivessem obtido êxito em sua ‘Revolução Constitucionalista’, de 1932, comemorada por eles neste 9 de julho. Infelizmente, porém, a prometida ajuda vinda do Sul, de Minas e do Centro Oeste não veio, e a história da Ditadura Vargas seguiu seu rumo, para azar de paulistas e brasileiros em geral.

Embora não sendo paulista, me junto a eles na comemoração desta importante data, que longe de representar uma derrota, foi um marco na luta pela democracia e pelos direitos constitucionais.

Parabéns, São Paulo!

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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