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Políticos e políticas econômicas populistas

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Um cético não aceita as “verdades” impostas pela autoridade e/ou pela popularidade. É preciso julgar pela lógica da “realidade” aquilo que é verdadeiro e o que é falso.

Basta uma simples análise da história política brasileira e, em especial, do atual momento da completa reversão do combate à corrupção na política brasileira, a fim de realizar que a imensa maioria dos quadros políticos só tem uma real preocupação: a manutenção de seus próprios interesses e, portanto, a reeleição.

A lógica da realidade demonstra que o zelo pelo efetivo bem comum é um mero exercício de retórica política. Escárnio.

Esse é um dos motivos pelos quais grande parte das políticas públicas implementadas no país são políticas populistas e que favorecem, genuinamente, pequenos grupos e indivíduos, mas que de verdade trazem consequências danosas para a maioria dos brasileiros.

As políticas bom-mocistas são sedutoras, e enganam enormemente uma população que é majoritariamente iletrada.

A política de ensino nacional, comprovadamente de péssima qualidade, corrobora a lógica ilógica quantitativa – quanto mais gente melhor -, ao invés da necessária qualidade do ensino. Sem dúvida, uma das razões para esse quadro desalentador.

Políticas públicas acertadas são, muitas vezes impopulares, e que geram benefícios invisíveis no curto prazo.

Evidente que se sabe que os políticos não arcam com as consequências desastrosas de suas políticas, sejam essas não-intencionais e até mesmo intencionais.

Vejam o arcabouço – ou calabouço – fiscal proposto pelo atual governo, por exemplo. Por detrás do aumento dos gastos em prol da população, está-se assinando um terrível aval para a gastança governamental. Não há dúvida. Já se assistiu esse filme de terror.

De maneira comprovada, quanto maior o tamanho e os gastos do governo, menor é o desenvolvimento econômico e social de um determinado contexto.

O Estado deveria se concentrar na sua missão precípua de garantia dos direitos individuais, e do fornecimento de serviços de qualidade na segurança, na saúde e na educação. A verdadeira melhoria nos resultados econômicos de um país, advém da liderança do setor privado, criando os empregos necessários para impulsionar a cobrança de impostos e fornecer os serviços públicos de qualidade para a população.

É deprimente perceber que os brasileiros ainda creem no salvador da pátria, e na existência de almoço grátis.

Todo o recurso que é utilizado de forma equivocada, elimina seu uso em outro lugar que verdadeiramente produziria maiores e melhores benefícios para toda a população.

Apesar da aparente – e farsante – preocupação do presente governo com o povo, o país caminha a passos largos para o retrocesso, prejudicando toda a pátria verde-amarela.

Mais Estado, maior tributação e, evidente, a maior gastança do dinheiro público, hipotecando, mais uma vez, o futuro da nação.

Justamente indo de encontro a receita do crescimento: níveis justos de tributação, regulamentação sensata, e a liderança do setor privado.

Salta aos olhos – pelos menos aos meus – que essa turma de políticos rubros joga para a torcida, implementando e inventando políticas populistas – sobretudo econômicas – e mal-sucedidas, mas que lhe garante votos e eleições.

Como acreditar em políticos tupiniquins, especialmente, naqueles que vestem camisas coloradas? Difícil…

O cético não crê nas paixões e na fantasia do Estado, muito menos de “políticos salvadores”.

Pois é, baseado nisto, como parece ser imensa a escassez de serenidade verde-amarela!

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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