Os burocratas brasileiros e a autoridade

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O ministro da Defesa José Múcio afirmou recentemente que os judeus, “o povo de Israel”, venceram uma licitação dentro dos negócios de sua pasta, mas, “por questões ideológicas, nós não podemos aprovar”. 

Já Alexandre de Moraes, na decisão judicial em que desbloqueou a rede social X, enfatizou que a suspensão se deu porque a plataforma pretendia “instituir um ambiente de total impunidade e terra sem lei nas redes sociais brasileiras, inclusive durante as eleições municipais de 2024″, com o X se permitindo instrumentalizar” por meio da atuação de grupos extremistas e milícias digitais (…), com massiva divulgação de discursos nazistas, racistas, fascistas, de ódio, antidemocráticos, inclusive no período que antecede as eleições municipais de 2024″ – em outras palavras, admitiu que queria atrapalhar o uso da rede social durante o período eleitoral, porque as coisas que as pessoas dizem, por lá estavam incomodando.

Desde John Locke, os liberais lutam pelo Estado de Direito. Como diria Og Leme, a “autoridade das regras” e não dos homens, de suas preferências, de suas simpatias e antipatias, de seus incômodos rasteiros e rivalidades momentâneas. Os burocratas brasileiros, de terno, farda ou toga, querem garantir que essa luta continue necessária.

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, conselheiro de diversas organizações liberais brasileiras, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 11 livros.

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