O vale tudo na imigração muçulmana

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Como judeu, por minha natureza, estou impedido de ser contra a imigração. Judeus de todas as partes do mundo sobreviveram a perseguições implacáveis graças à possibilidade de imigrar. Sou fruto disso. E há gente que é contra o sionismo e, portanto, o que representa a existência do Estado de Israel… temeridade!

A imigração exerce um impacto muito benéfico nos países anfitriões. De modo geral, e comprovadamente, os imigrantes, com suas habilidades, competências e atitudes distintas, alavancam a produtividade de uma nação no curto, médio e longo prazos. É desnecessário fazer aprofundamentos quanto ao enriquecimento social que é alcançado pelo maior dinamismo e diversidade de culturas.

Sob o ponto de vista econômico, imigrantes, com suas qualificações e experiências distintas, aportam mão-de-obra especializada para uma série de setores carentes em países de origem para tais imigrantes. Similarmente, constituem-se em mão-de-obra qualificada e mais barata para variados processos e atividades nesses contextos.
Em uma era de inteligência artificial, é transparente que imigrantes trazem consigo um conjunto de habilidades, criatividade à flor da pele, vontade de evoluir e conhecimentos que auxiliam nos processos de destruição criativa nos países hospedeiros.

Somos diferentes e, aliás, o foco da educação, em algumas nações, privilegia áreas do conhecimento, tais como engenharia, estatística, ciência e tecnologia, que são escassas em outras. Penso que, sendo convidado para uma “casa estrangeira”, é necessário se comportar com respeito e de acordo com o modo de vida, os costumes, as tradições e as normas de conduta do país anfitrião.

Os judeus foram forçados a imigrar para vários países e são reconhecidos por manterem sua ligação com o Divino, praticando seus rituais religiosos, de maneira privada, e/ou nas sinagogas. Esse é o vínculo sagrado que nos une e nos mantém como um povo. Que bom!

Contudo, penso que o judeu soube combinar a prática religiosa com a necessária adaptação e assimilação às culturas envolvidas. Apesar disso, sou um crítico da sonhadora e nefasta ideologia do multiculturalismo – literalmente, um dos venenos desse “novo mundo novo”.

Tal ideologia, sectária, religiosa e/ou política, utiliza-se da retórica bom-mocista, da suposta igualdade, anti-discriminação, promovendo, conscientemente – e inconscientemente -, o caos e a degeneração dos valores culturais e do acúmulo de sabedoria presente e próprio de cada nação. Tais valores são inestimáveis para a vital coesão social de um povo.

Não me incomodo de ser taxado de xenófobo – o que seguramente não sou! -, tampouco de ser alvo do esporte favorito de “progressistas do atraso”: a lacração e a prática do cancelamento. O fato, baseado em evidenciais, é que a imigração muçulmana em massa para os países ocidentais tem se constituído num verdadeiro desastre! E não há nada que não possa piorar.

A população muçulmana é de aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas e, evidentemente, na sua maioria, gente do bem e talentosa. Que se revisite sua história! No entanto, infelizmente, vigora para o Islã a lei da sharia e da Jihad. Nessa direção, para muitos, todos aqueles que se posicionam contra o “único” Deus Alá são considerados inimigos mortais. Não há lei, tampouco códigos de conduta, que os façam se comportar de acordo com seus ditames nos países para que imigram!

O objetivo claro desses fanáticos é a conversão de todos os povos ao Islã. Não há saída. Para essa cultura forjada no seio do Islamismo, inexiste a separação entre religião e Estado. Desnecessário dizer que esses seres se consideram “semideuses”. Valores ocidentais, tais como a genuína liberdade, a igualdade entre homens e mulheres, a escolha da preferência sexual, o casamento monogâmico, entre outros, são desprezíveis para eles.

Diferentemente dos judeus e de outros povos, a “casa estrangeira” é que deve se ajustar e alterar seu modo de ser, transformando-se em “Islãs” no exterior. Não, não há saída. Nesse contexto, pelo efeito da cultura da sinalização de virtude, da pseudo-benevolência, das microagressões, tudo é permitido a tais estrangeiros. O final desse filme de terror é por demais conhecido.

Jamais haverá a assimilação de tais muçulmanos às culturas dos países anfitriões. A guerra “santa” buscará, sistematicamente, a transformação e a dominação. Sempre desejarão ser os “semideuses” – de barro e sangue. Nunca haverá o “melting pot”, em que diversas culturas estão misturadas e convivendo “em paz”, sem a intervenção estatal. Não gastarei mais meus dedos…

Vejam o que aconteceu com o povo judeu após o fatídico ataque terrorista sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de Outubro de 2023. Horror! Pois o multiculturalismo é uma ideologia utópica e, pragmaticamente, destruidora. A fim de não ferir as sensibilidades culturais e de uma suposta independência cultural deste tipo de imigrantes, presencia-se hoje, no mundo, uma série de atrocidades e de disparates inaceitáveis, sob quaisquer hipóteses. Não é necessário possuir um Q.I. avantajado nem ser muito criativo.

A ideologia sectária, de ordem religiosa e/ou politica, como muito bem documentado na história da humanidade, gerou legítimos monstros! Matou, assassinou, queimou e dizimou a vida humana em quaisquer lugares em que pousou. Singelo e demolidor: a ideologia cega e, para atingir seus objetivos, quaisquer que estes forem, matará impiedosamente.

Os “inimigos” dessa ideologia são gente como eu, como nós. O presente atesta o acima. Que dirá o futuro.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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