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O repúdio ao atos terroristas do Hamas

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Um dos elementos que tornam sociedades civilizadas é o banimento daqueles que ameaçam, incentivam e praticam a violência, ou seja, a iniciação do uso da coerção contra pessoas pacíficas ou inocentes.

O banimento da sociedade pode se dar através do exílio, do aprisionamento ou do ostracismo. Ostracismo é quando alguém é impedido de exercitar o convívio com os demais integrantes da sociedade.  Aquele que, quando anda por uma calçada, quem o reconhece atravessa a rua e segue seu caminho pelo outro lado. Ou quando o banido deseja frequentar um local, uma loja, um cinema, um restaurante, é convidado a se retirar para que tenha a certeza de que não é bem-vindo. É “persona non grata” naquele lugar.

Há uma série de entidades emitindo notas de repúdio à ação bárbara do Hamas. Há uma série de políticos, autoridades de governo, jornalistas e artistas declarando apoio ao massacre praticado contra israelenses ou turistas que tiveram a infelicidade de estarem onde estavam quando a invasão dos bárbaros se deu.

Notas de repúdio servem mais como relações públicas do que como um ato de justiça. É um ato de solidariedade que em nada contribui para que os criminosos sejam punidos. Até porque estes não têm qualquer noção de moralidade, logo de vergonha, já que são niilistas incorrigíveis. Seu mantra é inspirado no autossacrifício e o que dá significado à sua vida é a morte. Quanto mais intensa e espalhada for sua ação trágica, melhor.

Pediram-me para escrever uma nota para uma dessas entidades que está inconformada com o que Israel sofreu nesses últimos dias. Eu escrevi uma sugestão que dizia o seguinte: “As entidades que subscrevem esta nota repudiam e condenam com veemência os atos terroristas perpetrados pela organização palestina Hamas numa ação não provocada que resultou no injustificável e imoral massacre de cidadãos israelenses e de outros países que por lá estavam. Repudiamos e condenamos também o apoio de políticos e jornalistas brasileiros às ações empreendidas pelos terroristas que não têm outra definição a não ser um ato de barbárie promovida por irracionais que desprezam a vida, a liberdade e a justiça.”

Não sei se usarão meu texto. Espero que não. Tenho outra sugestão para dar. Cada entidade, realmente engajada na luta contra o terrorismo, deveria colocar na porta de seu estabelecimento um cartaz onde se leria:

“Aqui, apoiamos a existência do Estado de Israel. Aqueles que apoiam terroristas como os do Hamas, não são bem-vindos.”

Todo princípio ético tem base na realidade e deve ser entendido com o uso da razão. O direito à própria existência, o direito à liberdade, o direito à propriedade e o direito à busca da felicidade são princípios morais derivados do fato de que os seres humanos são racionais, tem livre arbítrio para escolherem pensar ou se evadir e por isso, devem respeitar esses direitos de forma universal.

Quem não respeita tais direitos para os outros abre mão voluntariamente dos seus. Daí, a possibilidade de remoção física, de banimento, daqueles que se tornam uma ameaça para os outros. Quem quer conviver com quem não reconhece o simples direito de um indivíduo ou grupo de indivíduos de existir onde quer, seja por aquisição primária ou conquista, depois de uma vitória militar obtida com o legítimo direito de defesa e retaliação contra quem atacou primeiro? Ninguém.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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