Não se negocia com terroristas
Por várias ocasiões, diversos líderes sempre pronunciaram: “Não negociamos com terroristas”. Tal frase é talvez a mais assertiva da história em se tratando de política. Ao negociar com terroristas, legitima-se um lado que usa o ataque direto a inocentes e civis como estratégia de suas organizações, quaisquer que sejam, legítimas ou não.
Israel merece críticas por várias ações institucionais contra civis palestinos, e até mesmo israelenses de origem não judaica; porém, nada disso legitima ações de grupos terroristas como o Hamas.
Para aqueles que advogam por uma solução de dois estados, o apoio ao Hamas se torna uma farsa, uma vez que o grupo advoga por uma solução de estado único formado inteiramente de orientação muçulmana, expulsando os israelenses já estabelecidos.
No momento atual, Israel é vítima de um ataque vil e vulgar de terroristas a inocentes e civis, incluindo estrangeiros, apenas com o intuito de provocar o governo israelense a um conflito.
Se a Palestina deseja ser reconhecida como uma autoridade independente e uma nação própria, ela deve assumir um governo estável, legítimo e não comandado por uma organização terrorista que despreza a vida dos civis, tanto de Israel quanto dos próprios palestinos. A Palestina não deve ser legitimada como estado através do terrorismo e, se assumir desta forma, estará legitimando o terror, algo inaceitável em termos democráticos e republicanos.
O fim do Hamas é o único caminho a ser aceito após os eventos deste final de semana.