Hoje foi anunciado o fim da política de paridade de preços da Petrobras, uma medida que era esperada com o retorno do PT ao poder. Essa decisão não surpreende, uma vez que Lula já havia mencionado isso durante sua campanha eleitoral. O petismo demonstra um sério problema de bom senso na administração pública, priorizando apenas a aprovação de seu líder, Lula.

O objetivo por trás do fim da paridade de preços é manipular os preços do petróleo de acordo com a vontade do PT, visando a manipular também a opinião pública em seu favor. Embora a manipulação seja um jogo petista, não devemos nos deixar enganar pela atual política de preços, que alega respeitar os valores de mercado, mas, na prática não o faz.

Um exemplo disso foi que, após o anúncio de hoje, ocorreu um aumento nos preços dos derivados de petróleo antes mesmo de a mudança na política de preços ter sido oficializada pela manhã. A regra aparente é clara: os preços serão mantidos artificialmente baixos, causando prejuízo ao estado, desde que a aprovação de Lula se mantenha alta. É pura politicagem.

E piora ainda mais. Há quem afirme que o objetivo dessa nova política é manter a inflação dentro da meta para reduzir as taxas de juros. É o mesmo erro primário cometido durante o governo de Dilma Rousseff. Estamos revivendo o terceiro mandato de Dilma e sua política de manipulação de preços.

Essa estratégia falhou em 2015 e falhará novamente em 2023. O mundo não se moldará aos desejos de Lula como ele espera. Isso explica por que há relatos de que ele está deprimido e ansioso. A liberdade exercitada nas redes sociais tirou de Lula o controle da narrativa que ele costumava impor facilmente em uma época de menor atenção política e menor preocupação econômica.

O futuro parece sombrio novamente, repleto de obscurantismo devido aos desejos de um projeto de poder personalista que busca obter aprovação populista. Neste momento, é crucial redobrar a atenção e a oposição, pois estamos diante de uma situação que exige muito mais do que o necessário.