Os petistas vão às igrejas à procura de votos. Os petistas vão às sinagogas pelo mesmo motivo.

Eles não estão necessariamente atrás dos votos dos católicos ou protestantes que frequentam igrejas, muito menos dos judeus que rezam no Shabbat, no Yom Kippur, no Rosh Shaná ou no Pessach.

Eles querem se vender como moderados para os incautos, ignorantes, levianos e esquecidos que formam a maioria do povo brasileiro.

Petistas que se prezam não são católicos, não são protestantes, não são judeus, não são ateus. Petistas seguem uma religião própria, mística, dogmática, ainda que secular ao mesmo tempo, sem contradição.

Mística, porque sua visão metafísica é transcendental. Não está fundamentada na realidade objetiva, não acredita nos particulares, tem aversão ao indivíduo que Aristóteles nos apresentou com seu princípio da identidade, da causalidade e da não contradição.

Dogmática, porque se baseia na imposição coercitiva de um punhado de falácias – e quem as desafiar pode morrer fuzilado em um “paredón”; basta que o tirano determine arbitrariamente a sua execução.

Secular, porque sua transcendência não é divina, ainda que seja revelada através das palavras de suas autoridades que interpretam o Manifesto Comunista, Os Cadernos do Cárcere ou os pensamentos dialéticos de Hegel.

Petistas não prometem a salvação ou o paraíso na eternidade. Eles apenas prometem que a salvação e o paraíso virão no futuro. Um futuro que, como disse Galeano na sua poesia sobre o horizonte, nunca chega, mas vale a caminhada eterna ao seu encontro.

Petistas são antissionistas, logo, são antissemitas mesmo sem sabê-lo. Concorrem com os altruístas cristãos, pois com eles disputam o mercado das indulgências. A igreja tenta angariar fundos pelo convencimento. Os petistas usando a coerção estatal.

Lula se alia ao que há de pior no mundo, o eixo dos países malevolentes, dirigidos por tiranias comunistas ou teocráticas. Venezuela, Nicarágua, Cuba, Irã e seu proxi, o Hamas. Lula condena Israel e os Estados Unidos sempre que pode, mesmo sem motivo real.

Lembrem-se de que somos governados por escroques sacados da prisão por um golpe judicial aplicado pelos indicados pelos réus para julgá-los. Aqui, no Brasil, temos o estranho caso no qual, se fores roubado e ligares para denunciar, serás atendido pelo ladrão.