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A saída é clara

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Credita-se a Winston Churchill a frase de que a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as outras. Seguramente, a economia de mercado não é perfeita, embora seja muito mais produtiva e inovadora do que todas as demais alternativas.

Há, de verdade, uma relação estreita entre genuínas economias de mercado e democracias, uma vez que uma melhor condição econômica conduz a uma maior liberdade. Isso não é uma suposição, é um fato cristalino, já que países democráticos com mercados livres têm suas populações mais ricas e com maior bem estar do que qualquer população anterior a esses sistemas.

Fatos e dados indicam que mais pessoas escaparam da pobreza extrema nos últimos cinquenta anos do que nos quinhentos anteriores. Mas, se isso é verdade, por que atualmente há uma verdadeira guerra “santa” – até o Papa celebra autoritários e reza contra o livre mercado – em favor do fim do capitalismo?

Porque, embora o coletivismo, diga-se: o interesse por economias planejadas, seja comprovadamente um desastre para o crescimento econômico e social, assim como para as liberdades individuais, o corporativismo de elites podres e suas correspondentes narrativas “bom-mocistas” se tornaram protagonistas, a fim de seduzir e enganar os cidadãos, em especial aqueles das classes mais baixas.

Evidente que o desejo e as iniciativas coletivistas são um grande engodo, embalado como presente “humanista”. De fato, são a maior e mais ignorante ameaça ao desenvolvimento econômico e social, visto que doutrinam, inacreditavelmente, pelo decrescimento econômico.

Se tomarmos como exemplo o Brasil, inexistem instituições democráticas factuais, pois elas são dominadas por uma elite interesseira, que governa em seu próprio favor, numa legítima cleptocracia e, ao mesmo tempo, não existem mercados livres, havendo um absurdo intervencionismo estatal, completamente anticoncorrencial.

Sim, não há perfeição, porém, inequivocamente os fatos e as fartas evidências demonstram que as economias de mercado superaram em muito as planejadas centralmente na provisão de bens e serviços de qualidade, nas essenciais inovações, nos custos de produção e na produtividade. Enfim, com mercados competitivos, há maior satisfação dos interesses dos indivíduos e de suas respectivas comunidades.

Fora das narrativas e das demonstrações de pseudovirtudes, não há um fiapo de dúvida de que os livres mercados são ainda a grande força motriz para a geração de riqueza e prosperidade. Sem os mercados e o irrefutável progresso tecnológico, ainda estaríamos com arcos e flechas caçando para sobreviver.

As imperfeições nos mercados são principalmente agravadas pelo excessivo intervencionismo do Estado, que beneficia os amigos do rei em detrimento dos interesses da população. O Estado deveria regular as práticas de mercado de maneira justa e inteligente, a fim de criar maiores e melhores oportunidades para todos, muito distintamente da eleição atual daqueles que devem ganhar e perder.

São os incentivos de e para o mercado que encaminham o crescimento e que tiram milhões e milhões de pessoas da pobreza. Fato. O presente grito de guerra pelo coletivismo e pelos programas de redistribuição de riqueza são totalmente populistas, oportunistas e carentes de embasamentos técnicos de qualidade.

Pobreza se cura com crescimento, não com programas de redistribuição. É nos mercados que há a criação crescente de maiores oportunidades de trabalho, de renda e de riqueza. Na República verde-amarela presente, do exercício da cleptocracia e do câncer da intervenção estatal, sem democracia e capitalismo reais, tristemente, só se pode esperar o terrível decréscimo econômico para quase todos, nefasto para os mais pobres, salutar apenas para a elite podre que desgoverna e/ou para aqueles que mantêm relações palacianas com esse tipo de gente.

Como é notável o poder das narrativas e dos discursos embusteiros e bondosos em solo do pau-brasil!
Aqueles que afirmam estar mais focados nos interesses das classes mais baixas, os mesmos que arrotam a palavra “democracia” e que rogam pelo fim do capitalismo, são os verdadeiros combatentes pela manutenção da cleptocracia e fiéis apologistas do tóxico – para usar uma palavra da moda – decrescimento econômico,  desgraçado para a população.

O que essa turma quer, verdadeiramente, é manter o poder e as benesses, ou seja, “capitalismo para nós, coletivismo para o povaréu”. Ponto. Precisa-se, urgente, de uma democracia de verdade, e de mais, não menos, economia de mercado. É Páscoa, que me desculpem pela oposição à Santidade, o Papa Bergoglio.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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