A Petrobras, você e eu
ARTHUR CHAGAS DINIZ *
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao “tentar” explicar a predatória política de preços dos combustíveis, pela Petrobras, quase sempre bate de frente com a lógica.
Ao invés de liberar a empresa para a prática de preços de mercado (competir com eventuais importadores), o governo prefere subsidiar o consumo, estimulando-o.
Simultaneamente, age de maneira semelhante em relação ao etanol de cana-de-açúcar. Em nome de controlar a inflação, atua na Petrobras como se fosse um feitor.
Suas intervenções afetam o valor de mercado da empresa, geram insegurança entre seus acionistas e, em médio prazo, acabam por refletir a inflação interna.
A maior empresa do Brasil afeta a mim, a você e a todos os brasileiros, sendo ou não seus acionistas.