fbpx

Luiz Gama e a luta pela liberdade

Print Friendly, PDF & Email

“O domínio dos déspotas tem sua força na ignorância e no servilismo dos povos; por isso a liberdade e a instrução constituem seu pesadelo perpétuo.” Assim dizia Luiz Gama, em mais uma de suas célebres críticas,  em O Polichinelo, em 1876.

Autodidata desde cedo, foi rábula (advogado sem formação acadêmica em Direito) e lutou, incessantemente, pela causa abolicionista e – indo um passo além do habitual para sua época – das condições de cidadania e dignidade para a população negra, cativa ou livre.

Responsável pela libertação de centenas de escravizados com base na aplicação das leis vigentes, como a Lei Feijó, e por inflamar a causa abolicionista ao redor do País, Gama, infelizmente, não veria a concretização daquilo pelo qual tanto lutou; vítima da “doença silenciosa”, diabetes, faleceria na manhã de 24 de agosto de 1882, cerca de seis anos antes da Lei n.º 3.353 de 13 de maio de 1888, a famosa Lei Áurea.

Sua contribuição para a sociedade brasileira, no entanto, não se resume à sua existência em vida. Muito pelo contrário: mesmo anos após sua morte – e, por conseguinte, a Abolição -, suas diatribes e frases marcantes servem de respaldo para uma luta que ainda está longe do seu fim: a çiberdade, não apenas legal, mas efetiva. A melhor forma, já tinha percebido, é por meio da educação e o livre acesso ao conhecimento.

Assim, em face dos tempos atuais, nada mais justo do que terminar este texto com outra ilustre fala do Patrono da Abolição: “Nas pugnas sangrentas, são heróis os que vencem e os que morrem: escravos são todos os que se deixam vencer. (Ibid., n. 33, 1876).”

Faça uma doação para o Instituto Liberal. Realize um PIX com o valor que desejar. Você poderá copiar a chave PIX ou escanear o QR Code abaixo:

Copie a chave PIX do IL:

28.014.876/0001-06

Escaneie o QR Code abaixo:

Liberalismo Brazuca

Liberalismo Brazuca

Perfil focado na exposição de ideias e debates liberais.

Pular para o conteúdo