Homenagem a Ronald Reagan
Em um 6 de fevereiro, nascia o ex-presidente dos EUA Ronald Reagan (1911-2004). Entre suas maiores contribuições, está a luta contra o totalitarismo soviético, destacando-se seu discurso em 1987, na Alemanha, defendendo a derrubada do muro de Berlim:
“Hoje, no Ocidente, vemos um mundo livre, que alcançou um nível de prosperidade e bem estar sem precedentes em toda a história humana. No mundo comunista, vemos fracasso, atraso tecnológico, declínio dos padrões de saúde e até mesmo aquele item mais básico, a escassez de alimentos. Até hoje a União Soviética não pode alimentar sua população. Depois dessas quatro décadas, então, há uma grande e inevitável conclusão: a liberdade leva à prosperidade. A liberdade substitui os antigos ódios entre as nações por cortesia e paz. A liberdade saiu vitoriosa. (…) É o começo das mudanças profundas no Estado soviético? Ou apenas gestos simbólicos, destinados a levantar falsas esperanças no Ocidente, a fim de fortalecer o sistema soviético sem alterá-lo? Nós acolhemos a abertura e a mudança, pois acreditamos que a liberdade e a segurança andam juntas e o avanço das liberdades humanas só pode fortalecer a causa da paz mundial. Existe um sinal – inconfundível – que os soviéticos poderiam dar e que faria avançar radicalmente a causa da liberdade e da paz. (…) Secretário-geral Gorbachev, se você busca a paz, se você busca a prosperidade para a União Soviética e a Europa Oriental, se você busca a liberalização: venha até este portão! Sr. Gorbachev, abra este portão! Sr. Gorbachev, derrube este muro!”
Em meu livro “Guia Bibliográfico da Nova Direita: 50 livros para compreender o fenômeno”, consta um ensaio sobre a obra “Ronald Reagan”, de autoria de Bill O’Reilly e Martind Dugard, em que resumo: “Ronald Reagan, ao lado de Margaret Thatcher, assumiu o governo quando era inconcebível que os países-satélites da Europa Oriental abraçassem a democracia e saiu assistindo a eleições na Polônia e à queda do muro por cuja derrubada clamou, aquele nefasto monumento à desgraça e ao totalitarismo” (p. 220).