ONU desce ao fundo do poço
JOÃO LUIZ MAUAD *
Esta é uma notícia intolerável para qualquer pessoa minimamente informada sobre quem foi – na realidade e não na ficção – Ernesto Che Guevara. Mas o que esperar de uma organização que já o havia aplaudido, entusiasticamente, quando ele ali produziu um dos discursos mais horrendos que o mundo já assistiu?
“Execuções?”, gritou o facínora perante glorificada Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964. “É claro que executamos!”, declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão. “E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!”
Será que este discurso também se tornará patrimônio da humanidade?
“Eu não preciso de provas para executar um homem, eu só preciso saber que é necessário executá-lo!”
“Estou aqui nas montanhas de Cuba sedento por sangue”, escreveu Che para a sua esposa abandonada em 1957. “Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar”, escreveu logo depois.
Será que essas cartas para o pai e a ex-mulher também passarão a contar com a proteção da Unesco?
O que mais será preservado pela ONU? Escritos de um psicopata típico, que diz coisas como:
“Minhas narinas se dilatam quando aprecio o odor acre da pólvora e do sangue. Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos! Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”
* ADMINISTRADOR DE EMPRESAS