JOÃO LUIZ MAUAD *

Há mais de oitenta anos existe nos EUA um tradicional time de futebol americano chamado “Washington Redskins”  –  “Peles Vermelhas de Washington”.  Longe de ser uma ofensa aos indigenas, o nome sempre pareceu, pelo menos a mim, uma homenagem aos nativos da América, a começar por seu símbolo.

Por isso, fiquei estupefado quando soube que a patrulha politicamente correta dos ditos progressistas está em franca campanha para mudar o nome do time, alegando que ele ofende uma certa classe de americanos, descendentes de índios.  A enorme repercussão da esdrúxula proposta, por si só, já seria um escárnio, mas há ainda uma agravante.  Sabem quem aderiu à campanha?  Ele mesmo:  O presidente Obama, que, parece, não tem assuntos mais importantes para tratar.

Em entrevista à Associated Press (AP), o Presidente disse que “pensaria sobre a mudança do nome” do time de Washington, se fosse o dono da equipe.  Obama disse também que nomes de como “Redskins” ofendem “um grupo considerável de pessoas”.  E concluiu afirmando que tradição e nostalgia não são boas razões para mantê-los.

A iniciativa é, por si mesma, tão ridícula e absurda que nem me atrevo a fazer maiores comentários, sob o risco de parecer óbvio demais.  Resolvi então sugerir alguns nomes novos ao presidente, caso ele resolva estatizar o Redskins, afinal, de um intervencionista fanático como ele, pode-se esperar qualquer coisa:

“Fantasy Island Bureaucrats”;

“Fantasy Island Parasites”;

“Fantasy Island Demagogues”;

“Fantasy Island Kings”;

“Fantasy Island Despots”;

Que tal? Certamente, todos esses nomes têm muito mais a ver com a realidade da cidade de Washington atualmente do que “Redskins”.  Basta lembrar que, na última eleição para presidente, o Distrito de Colúmbia (D.C) deu 92,2% dos votos totais para Obama.  Uma votação digna de um líder bolivariano em qualquer destas repúblicas bananeiras latino-americanas.

Novas sugestões serão bem vindas.

* DIRETOR DO INSTITUTO LIBERAL