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O “sete a um” virou “oito a menos meio”

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13deuazar
13 deu azar pro Brasil

Uma das grandes piadas feitas pelos críticos ao Governo PT ao longo de 2014 foi o tal do 7X1. Obviamente não foi o resultado vexatório da seleção brasileira contra a alemã na Copa do Mundo, pois o Brasil tem assuntos muito mais sérios a tratar, mas sim, e claramente em alusão ao jogo, a projeção da economia brasileira para o ano de 2014, com 7% de inflação e 1% de crescimento.

Pois não é que os números do ano passado agora até parecem razoáveis?

De acordo com o Banco Central, a projeção para 2015 é de 8% de inflação e – 0,5% de crescimento. Para quem não entendeu, repisa-se: a economia brasileira vai diminuir meio ponto percentual enquanto a inflação chega cada vez mais perto do duplo dígito.

No mesmo dia, o IBGE divulga que a taxa de desemprego subiu para 5,9% da população economicamente ativa e a renda média nacional caiu 1,4%. Se pensarmos que a atual taxa de desemprego na verdade é adulterada, em virtude de programas sociais (sobre o tema, recomenda-se o artigo “Desemprego e Estatística Criativa“), o que vemos é uma escalada de desemprego, redução de renda, aumento de preços e falta de perspectivas futuras.

O que tudo isso tem em comum? Certamente uma péssima gestão econômica do Governo Federal.

A crescente expansão da base monetária do Governo para custear despesas correntes do Governo (só ano passado foram mais de 100 bilhões de déficit nominal), gerou a inflação, que agora começa a ser mais corretamente medida em virtude do fim do controle de preços sobre serviços públicos.

Uma burocracia asfixiante, atrelada a um protecionismo que toma o dinheiro do povo para alimentar um esquema entre grandes empresas, sindicatos e Governo, e uma carga tributária que nos toma quase 40% da riqueza nacional tornou a atividade econômica que gera riqueza, empregos e renda uma odisseia com final triste.

Um Governo inchado que cria um necessário ajuste fiscal, mas em cima da população, enquanto mantêm 107.000 cargos comissionados e tenta ser protagonista na vida civil com empresas deficitárias e ineficientes como a Petrobras, impede a formação de poupança nacional e inviabiliza o crescimento de longo prazo.

Políticos que realizaram o maior esquema de corrupção da história do país com a finalidade específica de implementar um golpe na democracia brasileira, comprando votos e aparelhando a máquina pública para fins pessoais e partidários de implementação de um regime político fechado e esquerdista.

Ou se adota agora real responsabilidade fiscal, desburocratização, redução da carga tributária e corte de competências administrativas com eficiência na máquina pública, ou já prevejo um artigo a ser escrito no ano que vem: “No ano passado tivemos inflação de 8% e crescimento negativo de meio ponto. Pois não é que os números do ano passado agora até parecem razoáveis?”

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Bernardo Santoro

Bernardo Santoro

Mestre em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), Mestrando em Economia (Universidad Francisco Marroquín) e Pós-Graduado em Economia (UERJ). Professor de Economia Política das Faculdades de Direito da UERJ e da UFRJ. Advogado e Diretor-Executivo do Instituto Liberal.

Um comentário em “O “sete a um” virou “oito a menos meio”

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    26/03/2015 em 5:06 pm
    Permalink

    Eterno 7 x 1.

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