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O revolucionário gafanhoto, o ódio ao empregador e o estado inimigo

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Vou lhes contar uma estória:

Certo dia, um jovem revolucionário que tinha o sonho de mudar o mundo capitalista explorador apresentou a um mestre chinês sua queixa contra os empregadores:

– Tenho uma pergunta, mestre.

– Diga, pequeno gafanhoto…

– E os trabalhadores, com essa reforma trabalhista…?

– O que têm eles, jovem gafanhoto?

– A vida dos patrões agora ficou fácil, vão poder explorar ainda mais os trabalhadores…

– Peça demissão! Você não é obrigado a trabalhar para nenhum patrão.

– Mas o que vou fazer da vida, mestre?

– Vire patrão! Ouvi dizer que a vida de patrão ficou fácil agora, pequeno gafanhoto!

Esse diálogo entre um revolucionário e um sábio chinês retirei de um meme que circula nas redes sociais. O tema em questão é a reforma trabalhista, aprovada em 2017 no Brasil . É importante destacar, antes de tudo, que ela – a “reforma” – mal fez cócegas no problema e ainda é insuficiente para um país em que se adota o discurso de gerar empregos. É difícil gerar novos postos de trabalho com o estado sufocando quem empreende. E ainda há muito para mudar. Achas que estou exagerando, cara-pálida? Tente empreender e empregar. Tente, para  ver como vais ser visto e tratado pelo estado e pelos revolucionários.

Somente em 2015, último ano inteiro de governo da ex-presidente Dilma, cerca de 1,8 milhão de empresas fecharam as portas no Brasil. Isso mesmo, foram à bancarrota! Faliram! Não bastasse o sistema brasileiro atrasado que não olha para o empregador (o gerador de renda e propulsor de crescimento do país), o PT quebrou o Brasil com o governo mais corrupto da história. Juntando as coisas: um país com leis trabalhistas atrasadas e um governo socialista bolivariano, deu no que deu. Resultado:um índice de aproximadamente 12% de desemprego – equivalente a mais ou menos 12 milhões de pessoas.

O mínimo que se espera das leis, portanto, é que não atrapalhem as empresas. Quando o empreendedor se sente confiante, ele investe e mais empregos são criados. Com mais pessoas trabalhando, aumenta-se o poder de consumo. Com mais consumo, o mercado aquece e mais empregos são criados, o que gera mais poder de consumo ainda – e o ciclo segue. Além disso, as empresas passam a ter mais potencial para melhor remunerar seus empregados – e de forma saudável (quando o empregado ganha mais do que produz, ou ocorre demissão ou a empresa tem prejuízo e até quebra).

Em pleno 2019, como já citei, o Brasil ainda possui uma lei getulista protecionista e arcaica (oriunda da década de 1940), que esmaga o pescoço do empregador e o sufoca, consequentemente prejudicando a economia, por causa do desemprego. Quando é agregado esse problema aos impostos abusivos, à elevada taxa de juros e a outros processos burocráticos, que são exigidos para determinados segmentos (licenças, alvarás e outros), é estabelecido um muro imposto pelo estado que impede o crescimento das empresas, da economia e, por conseguinte, retarda o desenvolvimento do país.

É fundamental que os brasileiros se libertem de uma vez por todas das raízes marxistas e não mais caiam no engodo socialista, como no populismo lulista barato (no qual muitos ainda acreditam). Contudo, infelizmente, no Brasil muitas pessoas ainda têm uma mentalidade atrasada, como o revolucionário que questiona o sábio chinês. Esse processo precisa ser mudado, ou o país não cresce – e se o país parar de crescer, todos ficam estagnados. Não é necessário ser doutor em economia para compreender algo tão básico. É B+A = BA.

Para o Brasil se tornar um país de empreendedores, para que o emprego seja abundante e todos ganhem, o governo, além de não atrapalhar as empresas, deve investir numa educação (já desde os anos iniciais) que vise a formar empreendedores, quebrando a cultura da obstinação pelo concurso público, visando o estado como seu mantenedor. Esse deve ser o alvo: empreender! É verdade, sabemos, que empreender no Brasil é uma missão para loucos dispostos a perder tudo. Empreender, atualmente, significa comprar briga com dois inimigos: o estado e os revolucionários. Mas isso pode ser mudado.

Paulo Guedes foi chamado e nomeado ministro com a missão de salvar nossa economia e oremos para que ele faça do governo um amigo do empregador. Que o filho da Escola de Chicago consiga junto de sua equipe seguir os passos da ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, que tirou os britânicos da recessão e os levou a um crescimento invejável, após adotar medidas como a privatização de estatais e a redução da influência dos sindicatos; ela também diminuiu consideravelmente o papel do estado e incentivou o livre mercado, além de reduzir gastos e baixar impostos. Sabemos, todavia, que a tarefa é dura e os intere$$es políticos são um empecilho.

Olhando para o Brasil, podemos afirmar que Churchill definiu bem o socialismo quando disse que se tratava da pregação da inveja. Que essa narrativa do vitimismo e da crítica invejosa ao empreendedor seja expurgada de nossa cultura. Como disse o sábio chinês: se é fácil ser patrão, que os que se sentem explorados saiam dessa condição e invistam seu capital (assim como faz quem decide empreender) e virem patrões.

Que os políticos com seus joguetes e com suas falcatruas não impeçam as reformas e deixem Guedes trabalhar; e que os revolucionários da foice e do martelo procurem um lote para carpir, em vez de encher o saco de quem quer o bem do Brasil.

Precisamos com urgência das reformas econômicas, mas também de mudança política e cultural. Com tantos obstáculos é um desafio e tanto, mas confio no braço do Paulo Guedes!

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