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O país dos recalcados

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Duas notícias isoladas e de pouco destaque na imprensa merecem maior atenção nossa, pois retratam com perfeição o grau de recalque a que chegamos como nação. O PT é o símbolo maior disso, com seu eterno discurso de vitimização contra as “elites”, enaltecendo tudo que não presta contra aquilo que tem valor, que é melhor, superior.

A primeira notícia é esta:

Um raríssimo e até onde se tem notícia, único exemplar no Brasil, do esportivo inglês Ultima GTR, que não tinha culpa nenhuma, foi apedrejado em um caminhão plataforma durante uma manifestação, ontem, 15, na zona sul de São Paulo. 

Feita de fibra de vidro reforçada com plástico (GRP), a carroceria foi avariada com as pedradas e também uma das entradas de ar laterais que alimentam o motor V8 Chevrolet que pode ser preparado para entregar entre 300 e 1.000 cv.

[…]

Mascarados que estavam em meio a professores que exigiam melhores condições de trabalho e a não redução das salas de aulas e escolas estaduais, além de apedrejarem o carro tentaram invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, mas foram contido pela Polícia.

GT apedrejado

A segunda é esta:

Alunos do Santo Inácio estão tirando a camisa com o emblema do colégio para andar nas imediações da escola, em Botafogo. Os ladrões que agem por ali já avisaram a uma das vítimas recentes que têm como foco “os playboys uniformizados”. Os estudantes passaram a mostrar a camisa no portão, para só colocá-la quando estiverem lá dentro.

santo inacio

A que ponto chegamos, minha gente? No filme “À procura da felicidade”, com Will Smith e inspirado em história real, um vendedor humilde se aproxima de um cara com uma Ferrari e pergunta: “Ei, o que eu preciso fazer para conseguir uma igual?” Notem a diferença gritante: nos Estados Unidos, o sonho é também conquistar o sucesso material, pois os ricos empreendedores são admirados.

No Brasil, o sucesso é uma ofensa. O país dos recalcados não tolera os que se destacaram, os que conseguem mais riqueza. Em parte, pela obtenção de riqueza estar associada, com alguma razão, a esquemas ilegítimos, e não à meritocracia. Afinal, muitos ficam ricos por causa da “amizade com o rei”, da aproximação com o governo. Basta ver os filhos de Lula, hoje milionários.

Mas boa parte da explicação é mesmo a cultura da inveja, a mentalidade marxista de que riqueza é um jogo de soma zero, logo, o rico só é rico porque explorou o pobre. Essa baboseira é transmitida aos alunos na mais tenra idade por “professores” que agem como militantes, doutrinando suas pobres vítimas.

Atacar moral e intelectualmente o sucesso já é algo podre, típico de gente recalcada. Mas o Brasil anda tão ruim depois de mais de uma década de PT no poder que estão atacando fisicamente mesmo tudo aquilo que representa o sucesso individual. Um carrão apedrejado por mascarados é a imagem da barbárie, o ápice do recalcado que, incapaz de produzir riqueza, pretende destruí-la.

Os bárbaros se sentem no direito, agora, de pilhar o que é nosso, de amedrontar nossos filhos, os “playboys”, só porque podem frequentar uma escola particular. Não bastasse a agressão intelectual que essas crianças sofrem dentro das escolas, pelos “professores” marxistas, agora ainda temos que aturar a agressão fora dela, só por serem “coxinhas”.

O discurso de ódio do PT produziu um país moralmente destroçado, incapaz de querer melhorar, preferindo apenas cuspir em tudo que presta. É tudo muito lamentável…

Rodrigo Constantino

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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Presidente do Conselho do Instituto Liberal e membro-fundador do Instituto Millenium (IMIL). Rodrigo Constantino atua no setor financeiro desde 1997. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), com MBA de Finanças pelo IBMEC. Constantino foi colunista da Veja e é colunista de importantes meios de comunicação brasileiros como os jornais “Valor Econômico” e “O Globo”. Conquistou o Prêmio Libertas no XXII Fórum da Liberdade, realizado em 2009. Tem vários livros publicados, entre eles: "Privatize Já!" e "Esquerda Caviar".

16 comentários em “O país dos recalcados

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    08/01/2016 em 9:58 pm
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    O Brasil não é um país capitalista, meritocrata. Isso é só uma fantasia. O Brasil ainda vive a estrutura medieval, feudalista. Basta ver a distância que a plebe e a nobreza têm no país. Sabe quando o Luciano Hulk sofreu o acidente de avião, e praticamente isolaram o hospital do SUS para passá-lo na frente? Teve um pobre diabo que morreu por parada cardíaca, por não ter sido atendido! Esse é um exemplo de país que trata nobreza e plebe aos moldes medievais, onde a plebe é menos que lixo. Quem crê em meritocracia no Brasil está vivendo num mundo de Alice.

    É barbaridade apedrejar um carro raro num mundo meritocrata e capitalista, sim, mas o Brasil passa longe de ser isso. O que está acontecendo aqui, é o que aconteceu na queda da Idade Média na Europa. A monarquia ainda não acabou por aqui. E pra tirar os “reis” e nobres do poder, e dar realmente alguma chance para a plebe, creio que seja preciso que o país inteiro queime e seja destruído, para se reconstruir um pouco melhor.

    Que tipo de gente monstruosa é rica, cheia de recursos, enquanto milhares de pessoas estão sem condições de pagar o aluguel? Pra mim, rico no Brasil deveria parar de reclamar da violência, pegar o dinheiro que tem e viver fora do Brasil. Vai por mim, se a plebe tivesse grana pra sair do Brasil, não sobraria ninguém aqui.

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    20/10/2015 em 8:23 pm
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    Honestamente? Vindo de um fodido que até desistiu de ter celular porque não acha que compensa o preço da manutenção, que quem foi atrás e teve condições de ter coisas muito boas TENHA. Cada vez mais e melhor, com competição das empresas pra chamar mais atenção dos abastados. Isso acelera a desvalorização das coisas modernas e a acessibilidade a novas tecnologias cada vez mais rápido por quem tem menos dinheiro.
    Recalque só ferra quem não tem grana, desacelerando esse processo, ao coibir consumo de gente com melhores condições.
    Isso digo sem nem contar comércio de segunda mão.

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    19/10/2015 em 1:45 am
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    Caro Rodrigo, essas cenas não retratam O País. A primeira delas, uma parcela política dele, uma esquerda raivosa e louca que é cada dia menor. A segunda, mais uma demonstração de medo da população devido à insegurança pública. Mas o ódio às elites e à riqueza material de forma nenhuma é uma característica dos brasileiros. Ao contrário, os brasileiros pensam muito em crescer na vida, obter sucesso, crescer profissionalmente. Somos um dos países mais empreendedores do mundo, apesar das enormes dificuldades. Esse comportamento e pensamento é restrito à essa gente estúpida e doutrina, que como você disse, são bárbaros e graças a Deus, reforço, estão cada dia mais em menor número, inversamente proporcional ao crescimento das ideias liberais.

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    17/10/2015 em 12:55 pm
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    O que não entendo é porque esses caras não são presos?

    Porque a polícia simplesmente não os prende?

    A impunidade a suas agressões garante que façam coisas como essas!

    Todos os paulistanos estão de s*c* cheio destes mascarados, todos os consideram bandidos!

    O problema é que o PSDB também é um partido socialista que admite os mascarados!

    Garanto que todos os paulistanos apoiariam a prisão de quem protesta mascarado e mais ainda se pratica ato violento.

    Quem pode garantir que não sejam criminosos procurados? Ou estrangeiros importados para isso (não é teoria da conspiração não, é método socialista, foi assim que tudo começou na Venezuela, agora os cubanos foram treinar com os Russos na síria… Pergunto: Pra que? Pensem vcs.. Mas isso ja é outro assunto)

    Gente enquanto a polícia paulista aceitar protestos dessa forma ela pra mim é conivente!!

    Pra mim o dono do carro deveria acionar o estado! Assim como qualquer pessoa prejudicada por esses bandidos mascarados!

    O GOVERNO ALCKMIN É CONIVENTE!

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    17/10/2015 em 11:21 am
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    Não sou petista, não coaduno com o governo que ai está, mas esse discurso simplista que todo professor é um comunista e prega esse discurso de rancor entre classes é muita ignorância! É tipico de quem não conhece nada da educação, mormente no estado de São Paulo onde seu companheiro e mantenedor é o grande responsável pelo descalabro na educação! Por motivos obvios não vejo ele fazendo qualquer critica a esse governo! Comparar a realidade dos EUA com a realidade do Brasil demonstra mais uma vez como esse jornalista é fraco! É cristalino para qualquer jornalista de bom senso que quanto mais desigualdade social houver, mais vai haver os oportunistas e manipuladores tanto de esquerda como de direita. Entretanto vemos sempre nos jornalistas da Veja, revista capacho do governo estadual, essa disposição de denegrir a imagem dos professores. Esse Rodrigo Constantino só é bom monologando para seus discípulos. Coloca ele pra debater com um Ciro Gomes da vida que ele fica pianinho!

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      17/10/2015 em 1:11 pm
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      Cara essa é muito Boa, “não coaduno com o governo que aí está”!! Claro que não coaduna, provavelmente não votou na Dilma no segundo turno né?

      Se os mascarados eram professores eram então professores bandidos! Ou tudo bem pra vc eu protestar mascarado e apedrejar sua casa? Faz parte do protesto apedrejar sua casa? Vc vai concordar?

      Vc simpesmente escolheu ignorar a relidade do que é ensinado nas escolas porque claramente “coaduna” com tudo o que esse governo faz. Porque não assume o erro? Porque “coaduna”!!

      Os sinsicalistas da educação em São Paulo, que “coadunam” com o PT, simplesmente apóiam a quebradeira, já deixaram claro que vão aeguir as diretrizes federais. Já falaram, inclusive no último comício, que acham que os professores têm sim que ensinar a ideologia marxista! Se vc não ouviu isso é porque não conhece nada do assunto que opina ou porquê “coaduna” com eles.

      Cara vc ainda esta nessa onda do Ciro Gomes? Vc vê como é fácil demonstrar que vc “coaduna” com eles? Ciro Gomes? Cara esse cara muda de partido a cada ano pois o time dele é ele mesmo!! Só vc, que “coaduna” com eles, não sabe.

      Ele inclusive ja foi convidado diversas vezes para o debate e fugiu!

      PARTIDO NOVO ONTEM

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      17/10/2015 em 3:42 pm
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      Quando começa uma frase com “Não sou petista” você se entrega. O Rodrigo não disse que todo professor é comunista. E quem prega discurso de rancor entre classes são petistas (que você diz não ser, certo?) e demais matizes de vermelho que se associam ao petismo. Lula e Cia. fazem esse discurso há uns 40 anos e desde lá acusam os outros de fazê-lo.

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        17/10/2015 em 10:33 pm
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        Já esperava essa reação. Basta criticar um anti-petista que já tentam lhe desmoralizar ou colocar em dúvida suas afirmações. A velha polarização. Não sou petista assim como não sou psdbista, ou pmdbista ou qualquer outro ista. Tenho plena liberdade de olhar de forma crítica qualquer um deles, e faço isso com muita tranquilidade, pois nunca recebi ajuda ou benefícios de qualquer um deles. Na verdade são farinha dos mesmo saco. Entretanto não é esse o foco da discussão. Não por culpa do PT, infelizmente para os anti-petistas, a  Educação Pública em SP está uma merda, com o perdão da palavra, em todos os sentidos possíveis, qualidade de ensino, falta de professores, mal remuneração dos professores, instalações sem manutenção por falta de verba, falta de materiais básicos desde um toner até um papel higiênico, superlotação de classes, insegurança, drogas nas escolas, etc, etc. Fruto de uma gestão nefasta do PSDB nesses últimos 20 anos (não vou nem comentar outras áreas igualmente críticas), mas o que se vê sempre da parte desse jornalista e de seus colegas da revista Veja é sempre (enfatizo, sempre!) uma abordagem negativa dos profissionais da educação, fazendo deles sempre os vilões, como se meia dúzia de baderneiros representassem uma categoria em torno de 200.000 profissionais e como se toda a categoria conspirasse contra a paz social. Professor só é bom se ficar cordeirinho, calado. Nunca se viu e não se verá por parte desse jornalista e seus colegas da Veja, por motivos óbvios, alguma reportagem séria, profunda, imparcial  sobre o assunto. Educação e/ou professores são sempre um pano de fundo para alguma reportagem superficial ou fraca, como o caso dessa. Essa revista e consequentemente esses jornalistas são vaquinhas de presépio do atual governo estadual e rezam por sua cartilha. Naturalmente, cabe a seus leitores serem um pouco menos passionais, e mais críticos e não ficarem sempre com a versão mais conveniente dos fatos. Infelizmente a maioria do paulista não é afetado por esse assunto, e já que se acostumou e acha normal pagar por algo que é um direito básico.

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          19/10/2015 em 9:51 pm
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          Caro Jovino compreendo sua sensação de que sua classe não é adequadamente tratada pelo governo. Eu ingressei na carreira de professora e desisti, portanto conheço este universo.
          Há muitos professores que lutam todos os dias contra a falta de estrutura para trazer conhecimento e ciência aos seus alunos e os considero verdadeiros heróis.
          O problema desta classe, e sei que não se trata de todos, é uma grande parte que acaba “fazendo barulho” (enquanto os heróis sobre os quais falei acima batalham todos os dias na sala de aula, silenciosamente), e que realmente têm este pensamento infeliz de luta de classes, que usa sindicato como forma de sugar algo mais para si mesmo e não de melhorar as condições de trabalho da categoria, sem falar nos terríveis cargos comissionados.
          Infelizmente são esses os representantes do professorado que se projetam e fazem que haja um senso comum sobre a categoria negativo.

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          04/11/2015 em 8:47 pm
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          Não questiono qualquer ponto que vc colocou sobre problemas estruturais da educação em SP, RJ, MG, PE, SC, PR, RS, RN, AL, DF…mas você insiste em apontar uma suposta perseguição midiática. O seu foco está totalmente fora daquilo que é o tema do debate colocado pelo Rodrigo: a doutrinação ideológica e o grande poder que uma minoria de professores ligados a partidos de extrema esquerda tem sobre os demais, que não são tão mobilizados em torno de causas, ainda que uma delas fosse a não ideologização do ensino. O que acontece é que em todos os estados e municípios do país essa minoria impõe a crianças e adolescentes, cujas personalidades ainda estão em formação, visões ideológicas em que somente o socialismo tem sempre as melhores respostas para todas as necessidades, além de incutir neles as disputas entre classes e que é legítimo até mesmo destruir propriedade alheia (lembro de um fusquinha incendiado em “manifestação” em 2013 com a família dentro) ou até tirar à força o que é de outro. Esse é o ponto que o Rodrigo bate sempre. Mas que vc é petista, pelo seu texto, é inegável.

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    16/10/2015 em 10:29 pm
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    Rodrigo, te acompanho desde o blogspot. Mas libera a leitura no feed. Lá só fica o primeiro parágrafo. Abrir esse site no metro fica difícil. Abraços e vamos em frente.

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    16/10/2015 em 7:23 pm
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    Moro em Botafogo e outro dia vi um cara com uma atitude francamente suspeita ao lado de um estudante. Parei bem do lado e fiquei olhando ostensivamente. O moleque estudante me olhou como quem pede socorro sem querer dar bandeira. Quando ele abriu a mochila e a carteira para mostrar que não estava mentindo e não tinha dinheiro, só o Vale transporte, cheguei junto e falei, que é que tá rolando aqui?
    – Não, eu tava só pedindo dinheiro.
    – É, ele tava só pedindo dinheiro…
    – E tem que olhar a carteira dele? Vai se afastando, cumpadi.
    O cara nada, me olhando com cara de idiota.
    – Eu falei VAI SE AFASTANDO! Vai se afastando, pode se afastar, mermão!
    O cara se afastou e, sozinho com o estudante, ele confirmou que o cara estava só pedindo dinheiro. Só não acreditou na palavra do estudante. E se tivesse dinheiro na carteira, aquilo iria continuar a a ser um “pedido”? Ainda fiquei um tempo ali, dei um toque no moleque para não ser tão bundão (não com essas palavras), o cara era mais alto, mas era magrelo e o garoto era fortinho e podia ter enquadrado ele do mesmo jeito que eu fiz. Claro que sendo mais velho e com essa cara de polícia matador que Deus me deu fica mais fácil. Mas não pode dar mole, tem que encarar. Senão fica muito fácil.

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    16/10/2015 em 6:13 pm
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    Hj de manha lembrei de VC ao escutar no radio sobre as pedradas na Ferrari RS
    Ótimo artigo

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    16/10/2015 em 5:00 pm
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    É incrível a proporção que isso está tomando. Lembro das minhas aulas de historia em “colégio particular”, onde o professor defendia de forma explicita o marxismo, e nós ainda crianças não entendíamos muito bem. Hoje isso está em todos os lugares e parece que só tende a piorar. Atualmente tenho a oportunidade de viver e estudar nos EUA e vejo como a mentalidade das pessoas é totalmente diferente, infelizmente nosso amado Brasil não sairá dessa tão cedo.

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      16/10/2015 em 10:43 pm
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      Também estudei em colégio particular e o professor de história defendia o marxismo e fez todo mundo usar um livro de história escrito por um marxista. Tivemos que encomendar o livro.

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    16/10/2015 em 4:25 pm
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    O Título foi bem apropriado, ao atual momento político que
    passamos, eu ainda vou mais longe, teria sido mais prático, logo no dia 3
    janeiro, após a eleição, já ter aberto a nação o que iria acontecer, mesmo
    porque a parte que não votou nela, já sabia o que ia acontecer, eu não votei
    enfim.Ia ser uma gritaria dos que votaram nela , mas não se arrastaria por
    meses.
    Agora estamos neste imbróglio, com um governo
    ezquizofrênico, um lider da câmara bandido, e uma oposição medíocre.Que mistura
    explosiva

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