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O destino de Dilma

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As coisas vão mal para o Brasil. Aliás, vão de mal a pior. O ano em curso mostrou uma atividade econômica cadente, prenunciando um crescimento próximo de zero. Se vacilarmos um pouco mais, o crescimento será negativo. Não há indícios de recuperação. O principal indicador da economia, a variação do Produto Interno Bruto, bem como a de bens intermediários, só faz cair. Automóveis e caminhões são produzidos ou de forma cadente ou acumulados em pátios de revendedoras.

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VW: 55 Anos – Planta Anchieta. [foto divulgação]

A Presidente se vê encurralada pelas mesmas razões que ocorreram no ano que passou. Suas expectativas de resolução de conflitos dentro do próprio ministério são cada vez menos confiáveis. Além disso, uma popularidade cadente dificulta a decisões de maior risco. Suas expectativas de que a entrada de Joaquim Levy como ministro da Fazenda pudesse melhorar o quadro não se concretizaram. Era pouco provável que Levy pudesse realizar alguma mudança em um clima já bastante nebuloso.

O País, na verdade, é teleguiado por tutores que não estão dando conta do recado. A ideia de agradar simultaneamente a Lula e à classe média se mostrou, na realidade, uma questão inviável. Dilma, sem expectativa própria, tem ainda a crença residual de que Lula tudo pode. Ora, Lula é hoje um grande comerciante internacional e investiu bastante em mercados de duvidosa solvência como é o caso de Cuba e Venezuela, além de países africanos essencialmente insolventes aos quais concedeu empréstimos.

Quem acaba pagando o ônus dessa dívida são os cidadãos brasileiros. É absurdo transferir a brasileiros de baixa renda o ônus de pagar empréstimos vultosos a cubanos e venezuelanos. A solidariedade a Maduro e aos irmãos Castro acaba sendo paga por brasileiros de baixíssima renda média.

Dilma agora está à frente de uma enorme batalha com o Tribunal de Contas da União onde o ministro Nardes está finalizando relatório em que a Presidente não será, certamente, bem qualificada. O pior, no entanto, é que ela mal começou este segundo mandato da Presidência. E mais: tendo em vista a desonestidade que tem predominado, transferir o governo para a oposição é uma operação de altíssimo risco.

Dilma, provavelmente, nunca esteve em uma situação tão difícil. Seu tutor, Lula, está começando igualmente a sofrer avaliações em função do lobby externo que vem exercitando.

Ainda temos pela frente quase um mandato inteiro de Dilma. Em função da má qualidade de sua gestão, será extremamente difícil manter a maioria congressual. Não adianta, repetimos, chamar novos economistas como Levy se o projeto Brasil for o equívoco que vem sendo. Só vemos uma alternativa viável para o Brasil: renúncia da Presidente da República.

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imagem: foto divulgação da Volkswagen [fonte Jornal do Carro / Estadão]

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